segunda-feira, 30 de março de 2015

Resident Evil Revelations 2


Por Gabriel Gomes

Análise livre de spoilers!

PS: Estou falando da versão completa do jogo, seja digital ou física, que inclui todos os DLCs já lançados.

Resident Evil Revelations, inicialmente lançado para Nintendo 3DS exclusivamente, recebeu um port e foi relançado para as plataformas PS3, Xbox360 e PC mais tarde. Com o sucesso do jogo a Capcom começou a produzir o 2, embora os gráficos de Revelations não fossem tão bons, possui história bem envolvente e personagens clássicos de volta (Jill Valentine e Chris Redfield), contando a trama que acontece antes de Resident Evil 5. Finalmente, Revelations 2 foi lançado dia 19 de março aqui no Brasil para PC, PS3, PS4, Xbox One e Xbox360.

Sinópse
Revelations 2 não é uma continuação direta do primeiro. Ele se passa depois dos eventos de Resident Evil 5, e antes de Resident Evil 6. Claire Redfield, irmã de Chris Redfield, participa da Terra Save, que é contra o bioterrorismo. Junto dela está Moira Burton, filha de Barry Burton, membro da BSAA, tendo seus parceiros Chris Redfield e Jill Valentine, esteve junto com eles no incidente da mansão em Resident Evil e salvou Jill do caos de Raccoon City em Resident Evil 3. Pessoas misteriosas invadem o prédio onde está ocorrendo um evento da Terra Save. Eles capturam os membros da Terra Save, incluindo Claire e Moira. Elas acordam em uma prisão estranha, e logo descobrem que estão em uma ilha infestada por monstros e criaturas apavorantes. Notando que é uma situação de perigo e que não sabem o que está havendo, as garotas buscam por respostas enquanto fazem de tudo pra sobreviver e tentam se salvar do horror. Parece que tem alguma mulher misteriosa no comando, que fala com elas através de braceletes. 6 meses depois de descobrir que sua filha e Claire foram capturadas e levadas pra essa ilha, Barry Burton vai até o local para investigar e tentar resgatá-las. Lá, encontra uma garotinha misteriosa chamada Natalia, a qual ele necessita proteger durante sua jornada. Natalia é esperta e possui a habilidade sobrenatural de ver inimigos invisíveis e sentir a presença dos mesmos até quando estão longe.

Jogabilidade
Você controla Claire e Moira. Claire pode usar pistolas, espingarda, metralhadora e até uma magnum. Mas a munição é escassa e você precisa saber usá-la muito bem. Moira, devido a um trauma de infância, não usa armas de fogo, e manuseia uma lanterna para ajudar Claire e com um pé de cabra, pode ajudar no combate contra os inimigos. O jogo está repleto de puzzles (quebra cabeças, desafios estratégicos que você precisa pensar para passar por eles, resolvendo os mesmos) e locais trancados que obrigam você a procurar por itens como chaves para poder passar. A metade do jogo conta a história das garotas na ilha. Já a outra metade é com Barry e Natalia, procurando Claire e Moira para resgatá-las. Barry está todo armado e munição é o que não falta. Natalia pode sentir a presença de vários inimigos em um nível muito mais avançado do que Barry, e isso ajuda. Ela também pode passar por passagens bem pequenas e atirar tijolos em inimigos para desnorteá-los. Adicionalmente, o jogo não possui suporte online na campanha principal. Mas você pode jogar com alguém no modo 2 players. Alguém vai controlar Claire e a outra pessoa controlará Moira. O mesmo com Barry e Natalia.

A volta do survival horror
Na minha opinião, parece que desta vez a Capcom acertou em cheio. O survival horror parece estar de volta. A tensão, o medo, a adrenalina. A necessidade que você sente de sobreviver e o receio do que pode estar se escondendo na escuridão. Há vários momentos no jogo que deixam qualquer um tenso. E você precisa ser cuidadoso com as curas e com sua munição. O jogo não é difícil, mas também não é fácil. Os personagens se encontram em uma situação que é preciso fazer de tudo o que for preciso pra sobreviver e escapar do horror. Certas partes garantem alguns sustos e desespero. Particularmente, quando eu joguei ele pela primeira vez, levei alguns sustos e fiquei muito tenso em tantas partes... claro, morri inúmeras vezes também...

Digno de ser enumerado
Resident Evil Revelations 1 e 2 não são menos importantes do que os numerais da saga. Porém, são sub-séries, mesmo que cronológicas. Era digno de ser um Resident Evil 7, por exemplo. Jogo espetacular.

Inovações
Pela primeira vez em Resident Evil nós ganhamos o modo stealth. Os personagens podem agachar e andar dessa forma, também podendo atacar inimigos por trás silenciosamente com uma porrada só. Você agora pode pegar caixas e carregá-las para colocar nos lugares onde é necessário para progredir no jogo. Muitas vezes para alcançar algum lugar que seu personagem não consegue, ou também para ativar algum gerador. Nossos heróis agora possui um esquema de habilidades. Tipo no jogo The Last of Us para PS3. Dentre muitas habilidades, você pode, por exemplo, melhorar a vida, pode melhorar o poder de ataque e o poder de cura. Para comprá-las, você usa o PB, pontos que ganha conforme vai avançando no jogo e completando certos requisitos, também coletando algumas jóias como Topázio (100 PB), Rubi (250 PB), Safira (500 PB) e Esmeralda (1.000 PB). Além disso tudo, não poderia deixar de mencionar o sistema de esquiva, que está muito bom e bem prestativo. Fácil de usar. Assim você consegue esquivar de vários ataques de inimigos!


O que nós esperávamos
Muitos fãs, inclusive eu, esperávamos elementos clássicos e legais de volta. Uma coisa muito legal é a ligação que o jogo possui com Resident Evil 5, 6 e Revelations. O incidente da África é mencionado, o vírus Uroboros aparece novamente. Chris e Albert Wesker são mencionados, além de que no fim do jogo, você vai poder ver que os eventos de Resident Evil 6 estão começando a acontecer (o incidente de Tall Oaks, o caos na China...) Estão de volta os chefões (inclusive o final), modos extras e destraváveis como roupas, arquivos secretos (contam coisas bem interessantes) e armas bônus. Além de tudo isso, existem dois finais! Tudo isso eu vou mencionar no tópico a seguir. 


Concluindo:
Os Pontos Positivos


Tirando tudo o que eu mencionei aí em cima, vou resumir:

EnvolventeAté demais! A cada vez mais que avança no jogo e vai descobrindo mais sobre o que está acontecendo, descobrindo mais sobre os personagens, mais sobre a história... você quer avançar mais ainda pra descobrir mais ainda da trama. Sem contar que você literalmente se sente na pele dos personagens, e quer fazer de tudo pra que no fim, tudo fique bem e que eles consigam se salvar.

Emocionante
O que não falta é emoção. Sobrevivência, ação, tensão, adrenalina. Não tem como não se sentir emocionado conforme o jogo vai se desenrolando.

Episódios Extras
O jogo possui dois episódios extras DLC que estão inclusos na versão completa. Caso contrário, você precisa comprar para jogar. The Struggle (O Conflito) conta uma parte da história de Moira no jogo, que eu não vou contar pois contém spoilers. O outro, Little Miss (Mocinha), conta uma parte da história de Natalia, que é bem interessante e sombria, porém, especificamente nesse capítulo, pra mim o quesito de jogabilidade se torna um pouco chato por ser repetitivo.

Fator Replay altíssimo!
É uma das coisas que eu mais gosto. Por que? Porque assim é difícil de você enjoar do jogo. Você terminou o jogo uma vez? Ok. Mas pode fazer muito mais coisas. Você pode se desafiar e tentar terminar o jogo nas dificuldades Sobrevivente (dificuldade difícil) e Sem Escapatória, que é mais difícil ainda. A recompensa por terminar o jogo em tais dificuldades? Armas bônus como uma metralhadora (Chicago Typewriter, presente em Resident Evil 4), Besta, RPG (Lança Foguetes Infinito), furadeira, faca superior... sem contar os modos Contagem Regressiva (onde é preciso terminar o jogo correndo contra o tempo) e Invisível (onde todos os inimigos são invisíveis aos olhos de Claire e Barry). Por terminar esses modos, você libera a poderosa espada Katana para Moira e uma arma que solta bolhas para Natalia. Ao atirar bolhas nos inimigos, eles ficam parados por alguns segundos facilitando o combate. Além disso tudo, existem os emblemas secretos, larvas de inseto e desenhos de Kafka para você encontrar durante o jogo. Estão escondidos, mas encontrando eles, você pode ganhar estatuetas dos personagens e monstros do jogo (tipo figuras de ação 3D que você pode visualizar da cabeça aos pés, dar zoom e observar cada detalhe...), pode ver galeria de arte e o melhor: arquivos secretos. Os arquivos secretos contam fatos que chamam atenção: há um email de Barry para Chris, um email que a Jill mandou pra Barry depois de Resident Evil 5, anotações sobre várias coisas e muitos outros que eu não posso falar pois contém spoiler... O jogo possui dois finais: um final bom e o outro ruim. O final bom é o verdadeiro (ainda bem), mas se você quiser dar um replay e fazer algo diferente, poderá ver o final ruim, mesmo que seja só por curiosidade. Um dos fatores mais altos para o replay também são as roupas extras para todos os 4 personagens. Claire possui uma roupa de sniper, a outra roupa é a clássica que ela usou em Resident Evil 2 e por fim uma roupa de cowgirl. Barry possui o seu uniforme STARS que usou em Resident Evil e um uniforme de comandante. Natalia tem uma fantasia de seu bicho de pelúcia "Lottie" e um vestido preto. Moira tem uma roupa de ninja e a outra é uma versão "sobrevivente" da sua roupa comum. Além disso tudo para o modo campanha, temos o Raid Mode. O que você quer mais!?

Raid Mode
O modo de Raid possui muitas missões, onde seu objetivo é avançar e ir matando os inimigos que surgirem. A cada missão, a dificuldade vai aumentando. Ganhando experiência, você eleva o nível do seu personagem. Você pode equipar habilidades, pode escolher e personalizar suas armas, que possuem níveis assim como seu personagem. Todos os personagens do jogo estão presentes pra você poder escolher e jogar (menos Natalia, que é uma garotinha e não usa armas de fogo, né!). Temos Claire, Barry, Neil e Gina, por exemplo. De outros jogos, nós temos de volta Chris Redfield, Leon Kennedy, Jill Valentine, Hunk e Albert Wesker! As missões também possuem dificuldades: normal, difícil e muito difícil. Você pode jogar em modo 2 players com alguém do seu lado ou também com alguém pela internet, pois o Raid Mode possui suporte online. O Raid Mode para dois jogadores é cooperativo, e a pessoa que for jogar com você terá que ir ajudando você em sua jornada. A maioria das missões são cenários de Resident Evil 6, mas algumas são de Resident Evil Revelations e do próprio Revelations 2. Podemos ver em sua maioria, inimigos do próprio jogo, mas também aparecem alguns inimigos de Resident Evil 5, 6 e Revelations.

Gosto de quero mais
O final de Revelations 2 é muito marcante, excelente, impecável. E deixa na cara que haverá uma continuação. Agora resta saber se virá um Revelations 3 ou se a continuação vai se desenrolar em um Resident Evil 7 no futuro...


Os Pontos Negativos

Gráficos
Definitivamente o fator que mais incomoda. Os gráficos estão bonitos, mas não impecáveis. Na oitava geração, todos nós esperávamos bem mais.

Perda de desempenho nos consoles PS3 e Xbox360
De vez em quando o jogo dá uns lags nesses consoles, umas travadas que são bem chatas. Pelo menos só são em algumas vezes, principalmente quando está salvando.

Legendas PT-BR

Encontrei erros na tradução diversas vezes. Não sei o motivo, mas com certeza era necessário muito mais profissionalismo...

Mais curto que o comum
Revelations 2 não é um jogo curto, mas definitivamente é um jogo mais curto do que o comum em Resident Evil. Fiquei decepcionado com a duração pequena da parte de Claire e Moira no episódio 4.

Por fim, se você gosta de Resident Evil e/ou de tensão, terror, survival horror, não pode deixar de jogar este. Impecável. De 1 a 10, eu dou 9, tirando esse ponto pelos fatores negativos que mencionei logo em cima. 

sábado, 28 de março de 2015

Queen Of The Clouds - Tove Lo


Por: Yasmini Araújo

Eu tenho quase certeza que você já escutou esses versos em algum lugar:

"You're gone and I got to stay high
All the time to keep you off my mind (uhh)"


Masss, caso vocês nunca tenham ouvido falar e se interessaram que bom, porque hoje vou falar dela e de várias outras que abordam temas como términos, festas, distrações para esquecer o términos, novos relacionamentos ´w sobre isso que a sueca Tove Lo fala na maioria das músicas do seu primeiro álbum Queen Of The Clouds.

Habits (A música do verso que eu citei acima) foi muito tocada no exterior e o ritmo e a voz dela despertou curiosidade de conhecer o álbum da artista e o mais legal é que além de serem músicas animadas tem letras interessantes e mostra momentos que várias pessoas já passaram na vida, diferente de muitas músicas chiclete que só nos ganham pelo ritmo. Nesse post vou falar de algumas das minhas favoritas ❤


P.S.: O álbum dela é dividido em três partes e essas partes meio que introduzem os temas das músicas. A primeira intro é a The Sex, a segunda The Love e a última The Pain e eu não sei vocês, mas eu achei muito legal essa divisão, porque como o álbum trata de relacionamentos é muito interessante ela dividir as fases do relacionamento em letras de músicas para casa uma delas.



The Sex


Talking Body

Essa é a fase que ela que sexo e diversão, mas apenas isso! Ela não quer se envolver com ele, é apenas uma distração pra ajudar a esquecer dos problemas maiores ou até rompimentos sofridos. Todo mundo já viveu ou viverá essa fase em que você só quer se divertir, sem compromissos e sem preocupações. Em termos de ritmo é animadinha e envolvente.

"Day drunk into the night
Wanna keep you here
'Cause you dry my tears
Yeah, summer love and then fights
How it is for us"


Timebomb

É justamente sobre o relacionamento instável. Pode dar certo, pode dar errado, pode ser a melhor coisa que já aconteceu ou não. Mas o principal é que não é pra sempre e ele não é o único.

"We're not forever
You're not the one
You and I, we're a time
Bomb bomb bomb bomb"


The Love


The Way That I Am
Chegamos àquela fase da paixão (ahhh) e essa música fala muito de aceitação. E a mensagem principal é que não é porque ela está se apaixonando que ela vai mudar o jeito dela de ser. É uma mensagem importante porque atualmente as pessoas mudam muito para manter um relacionamento e isso acaba sendo prejudicial tanto para a relação quanto pra pessoa.

"Falling in love

And I hope that you want me
The way that I am!
Falling in love
And I know I can't change me
Do you undestand?"


The Pain


Habits (Stay High)

É a música mais famosa do álbum e uma das melhores. Sabe aquele namoro que você passou a viver num mundinho só de vocês? Imagine você sendo dispensada por esse cara. Pois é, é mais ou menos isso que a música fala. O único momento que ela consegue esquecer o cara é quando está chapada. Mas apesar do tema intenso o ritmo da música é bem envolvente e fácil de se identificar, afinal quem nunca né?


" You're gone and I got to stay high
All the time to keep you off my mind
High all the time to keep you off my mind
Spend my days locked in a haze
Tryin to forget you babe, I fall back down
Got to stay high all my life to forget I'm missing you"


Thousand Miles

Mais uma música da parte The Pain e essa é mais lentinha e mais "profunda", ela fala sobre o distanciamento do casal que é a fase mais difícil, é aquela fase que fica agonizando, você sente que não tá dando mais, mas mesmo assim quer continuar porque ainda ama. É mais ou menos isso.


"Fading away, when you're drunk and alone
Can't see my face in your heart anymore
Telling yourself you don't feel like beforeAnd that's been a rough
All of these thousand miles"

Eu recomendo o álbum porque ao contrário de muitos álbuns idealistas ele expõe a realidade da juventude apesar de não ser a ideal e pra mim o mais importante em um álbum é você se identificar e sentir algo nas letras. Eu espero que vocês se animem para ouvir o álbum todo ou pelo menos algumas das músicas que eu selecionei. Se tiverem alguma sugestão de análise deixem nos comentários nós vamos adorar ter sugestões de vocês, beijosss.



segunda-feira, 16 de março de 2015

The Evil Within - DLC #1: The Assignment


Por Gabriel Gomes


The Evil Within é um jogo do gênero de terror/survival horror produzido pela Bethesda Softworks, lançado primeiramente para PlayStation 3, PC e Xbox 360. Mais tarde, para PlayStation 4 e Xbox One, que visivelmente nestas plataformas está bem melhor em termos de desempenho e qualidade gráfica. Porém, hoje eu não estou aqui pra falar sobre o jogo em si, mas sim o DLC que lançou agora, dia 10 de março: The Assignment. Você pode adquiri-lo por $9,99 na Steam (PC), Live (Xbox) ou PSN (PS) separadamente, ou então por um pack onde você garante esse dlc e a pré venda do segundo e terceiro DLC. O segundo DLC vai continuar contando a história desse primeiro e vai se chamar The Consequence. Já o terceiro, você será capaz de controlar um monstro, algo que não tem nada a ver com os dois primeiros DLCs. Sebastian Castellanos é o protagonista do jogo, um detetive que vai investigar um caso misterioso, e junto dele, seus parceiros Joseph e Juli Kidman, que na verdade, é uma agente. Neste primeiro DLC, vemos a história do jogo de uma perspectiva diferente: podemos controlar e conhecer um pouco da história de Juli. Mas não só nesse DLC. No segundo, que está por vir, podemos conferir a continuação e o fim de sua história.

Juli é enviada para resgatar Leslie, que está dentro de um sistema (tipo Matrix) onde seus maiores pesadelos são criados. [SPOILERS A SEGUIR]Depois de perseguir um longo caminho e descobrir que se Leslie sair da máquina poderá ocorrer um caos no mundo real, a moça se nega a fazer tal missão. Seu chefe, então, se vira contra ela e pretende matá-la, e ela ainda está presa dentro do sistema infernal. Esse é praticamente o resumo, o DLC termina assim, deixando em aberta a continuação para o segundo que ainda está por vir: The Consequence.[FIM DO SPOILER]

The Assignment possui dois capítulos e uma duração bem considerável. Parece ser grande, dá pra aproveitar muito bem. Mas a seguir está o aviso mais importante para quem se dispõe a comprar e jogar: em The Assignment, Juli perde sua arma e só possui uma lanterna para iluminar seu caminho e resolver alguns desafios. Às vezes, você encontra garrafas, machados, armadilhas e telefones para distrair ou matar os inimigos que ameaçam impedir a sua jornada para encontrar Leslie. Em uma parte do DLC, perto do final, Juli recupera sua arma e você precisa atirar em monstros que estão chegando perto de você. Porém, logo depois, ela fica sem munição e só vamos poder atirar com Juli novamente no próximo DLC. The Assignment é focado em stealth. Se você não sabe qual gênero é esse, então vou explicar. Você precisa fazer silêncio, se esconder, não chamar atenção, distrair inimigos e quando precisa matá-los, é silenciosamente, ou a coisa pode ficar bem difícil pro seu lado. Novos monstros, bem bizarros, pelo visto, podem ser vistos nesse DLC. Muitos realmente não apareceram no jogo principal.


Minhas notas finais:

Gráficos
Não são lá aquelas coisas, nem excelentes. Mas são muito bons. Iluminação muito bem feita. Inimigos e personagens muito bem desenhados.

Som

A trilha sonora é impecável. Você fica com medo quando tudo está quieto e apenas parece estar calmo. Cada trilha sonora para cada situação. Combina perfeitamente quando você está com medo do que pode encontrar na próxima esquina do corredor e quando algum monstro te viu e você está correndo desesperadamente para achar algum lugar para poder se esconder. Sem mencionar a tensão que até quando está escondido, podem te achar, e fica aquela música de suspense sinistra no fundo...

História
The Assignment, além de contar um pouco da história de Juli, revela algumas coisas que ficaram sem explicação na história do jogo principal. Sem contar que ainda vamos ver muito mais disso no próximo DLC (mal posso esperar).

Jogabilidade
Você vai avançando pelos cenários e resolvendo alguns quebra cabeças de vez em quando (descobrir senha de cofre, montar uma sombra de uma estrela com a luz da sua lanterna, etc.), tem que bolar estratégias para passar por inimigos e algumas vezes precisará encontrar cartões e chaves pelo cenário para poder prosseguir por locais que antes estavam bloqueados. Os controles são bem fáceis de ser manipulados. Segurando um botão você pode correr mais rápido (cuidado, Juli se cansa facilmente, ainda mais porque está calçando salto alto. Gente, como ela consegue?), um outro botão faz ela agachar, outro botão de ação e outro para ela chutar inimigos quando necessário. Não tive nenhum problema.

Inimigos
Sinistramente ótimos. Em certa parte do jogo, você encontra alguns invisíveis. Em outra, monstros que são cegos, e que explodem com o contato (porém, não são surdos!). Além desses dois inimigos e outros que vai encontrar, o pior de todos é um ser totalmente bizarro com um holofote na cabeça e pernas femininas (não entendi até hoje), que vai te perseguir em certas partes do DLC. Sim, é bastante rápido e totalmente amedrontador. Se ele te pegar... já era!

Desempenho
Bom, eu joguei no PS3, e em certas partes, não vou negar, deu alguns lags, mas isso só quando o jogo foi carregado recentemente. Depois de alguns segundos, voltou a rodar normalmente.

Cenários

Totalmente horripilantes, combinando com a atmosfera e o medo que o jogo propõe. Corredores e salas escuras, abandonadas, sujas, às vezes com sangue ou corpos mortos, mensagens e objetos sinistros. Não tem como descrever muito bem, só jogando você poderá ver o quanto são excelentes. No fim do DLC, Juli tem que atravessar uma praça deserta e um cemitério, na madrugada, para poder chegar a uma igreja.

Finalmente, The Assignment é tão bom quanto o jogo principal, só senti falta da arma porque não sou muito chegado a stealth, mas mesmo assim, eu recomendo! É terror do começo ao fim, e você se sente tenso a toda hora, ainda mais sem muita proteção! Você sente que precisa sobreviver e tem que pensar o tempo todo para fazer isso a qualquer custo. Se você gosta de survival horror não pode deixar de jogar The Evil Within e nem esse DLC! O preço é muito bom e vale a pena, fazendo sentido com o conteúdo maravilhoso que The Assignment tem a oferecer. Porém, sinto que The Consequence vai vir bem melhor, pois depois de tudo o que passei com Juli Kidman, estou com vontade de começar a atirar...



terça-feira, 10 de março de 2015

The Sims 4


Por: Yasmini Araújo

Hoje é meu primeiro post no blog, caso vocês não saibam o blog é escrito por mim e pelo meu amigo, e eu queria falar sobre algum game! E o game que mais marcou a minha vida foi o The Sims, eu conheci o mundo dos games para pc com o The Sims, então não poderia falar de outro. Vamos direto ao ponto!
Em 2014 a EA anunciou a chegada de The Sims 4 com uma foto de 3 Sims mostrando só os olhos com a frase:
“Dizem que os olhos são a janela da alma, vamos apenas dizer que esses olhos são uma janela para o nosso futuro.”




E nada além disso. Nem preciso dizer que eles deixaram os fãs da saga loucos, inclusive eu rs. O jogo foi lançado no dia 04 de setembro no Brasil e foi paixão à primeira vista! Era bem diferente de tudo que eles já tinham feito, o gráfico é um estilo mais cartoonizado, os Sims são super expressivos e pela primeira vez com “sentimentos”, eles ficam tristes, felizes, animados, brincalhões, paqueradores e inspirados de acordo com o ambiente e com os outros Sims, o que é muito legal e dá um up na jogabilidade! Outra inovação foi o CAS (Create A Sim) e o modo de construção de casas que são baseados no pull and push, no vídeo fica mais fácil de entender!




Trailer Oficial



 Criar um Sim



Modo de Construção



                                                                      

Emoções






Mas nem tudo são flores...
Com o intuito de criar um jogo mais focado nos Sims e mais acessível a computadores menos potentes eles deixaram para trás algumas coisas que sempre estiveram presentes na franquia como as piscinas (já foram colocadas no jogo em uma das atualizações), retiraram os carros, o mundo aberto, os bebês e a ferramenta de estilo (uma das minhas coisas favoritas no The Sims 3) ambos presentes no The Sims 3 o que desagradou muito porque apesar de terem retirado tudo isso o jogo não ficou tão acessível assim. Mas vamos a análise!

Pontos Positivos:
  •          Modo Construção
  •          Modo de Criar um Sim (é muito legal, passo mais tempo criando Sims do que jogando)
  •          Emoções – Elas são interessantes pois ajudam os Sims com as habilidades e dão mais vida a eles! Se um sim está triste e outro sim vai confortá-lo ele fica feliz e isso é muito a gente! Somos inconstantes e qualquer coisa pode mudar o nosso humor e é uma forma de deixar o jogo menos monótono.
  •          Sistema de aspirações – No The Sims 3 nós tínhamos os desejos duradouros que funcionava como um objetivo de vida e quando você conquistava acabava, não podia escolher outro e já o sistema de aspirações te dá a opção de após conquistar uma você escolher outra e a cada aspiração concluída o seu Sim ganha um novo traço exclusivo.
  •          Sistema multi-tarefa (!!!) – Pela primeira vez os Sims podem fazer várias coisas ao mesmo tempo! Tipo assistir TV e conversar, comer e beber, conversar e dançar, comer e assistir TV e etc. E ISSO é um super avanço! Pela primeira vez os sims não são mais aquelas coisas robóticas que só fazem uma coisa por vez.
  •          Biblioteca online – Um ótimo recurso onde os jogadores podem compartilhar seus Sims, cômodos e casas e podem colocar diretamente no seu jogo. Uso muito essa ferramenta porque é super prático e sempre tem casas lindas compartilhadas lá e super fácil de colocar no seu mundo, no seu lote e até mesmo um boy magia para as suas Sims porque se você contar com os Sims que passam passeiam pela vizinhança...
  •          Sims bonitos – Vamos combinar que mesmo que o The Sims 3 tivesse o gráfico mais “realista”, os Sims não ficavam bonitos de jeito nenhum gente!! Mesmo com um quilo de conteúdos personalizados eles não ficavam tão bonitos quanto os Sims do The Sims 4, que mesmo sem nenhum conteúdo personalizado ficam lindos!
  •          Menos bugs – Todo jogo tem bugs, é um fato. Mas The Sims 3 era o campeão de bugs! E notei que no The Sims 4 isso rola muito menos.


Pontos Negativos:
  •          Mundo FECHADO! – Pra mim foi a MAIOR regressão do jogo. Depois de anos esperando o mundo aberto que conseguimos em The Sims 3 eles simplesmente tiram isso da nova geração! E nem adianta falar que foi pra deixar o jogo mais leve porque no meu PC o The Sims 3 rodava com as configurações no máximo (que vamos combinar não eram máximas de verdade, masss..) e o The Sims 4 só roda no médio, que é até muito bom, mas não serve para justificar o mundo ser totalmente a base de telas de carregamento. Eles poderiam deixar a jogabilidade livre dentro das vizinhanças e eu não reclamaria, mas ter de volta as telas de carregamento pra ir a qualquer lugar, mesmo que elas carreguem rápido, dá uma preguiiiiça de levar os Sims pra conhecer o mundo rs.
  •          Falta das piscinas
  •          Falta dos bebês
  •          Falta dos carros
  •          Poucas vizinhanças
  •          Falta da ferramenta de Criar um Estilo – Mais uma das melhores ferramentas do The Sims 3 que foi retirada. Antes podíamos usar várias estampas, tipos de tecidos e cores em um objeto. Era uma das minhas coisas favoritas
  •          Não é mais possível colocar terrenos no mundo – O mundo é bem pequeno e já tem a quantidade certa de terrenos.

A minha opinião final é que o The Sims 4 é um avanço. Eu reconheço que o jogo tem muitos espaços em branco e muitas coisas faltando, mas ele foi criado do zero! E apesar de todos os pontos negativos, os pontos positivos compensam com certeza! O jogo tem um enfoque para uma melhor jogabilidade, quem imaginou um Sim com emoções? É um grande avanço! E o modo de criar sims e casas é uma revolução, nem nos meus melhores sonhos eu imaginei que seriam tão completos logo no jogo base. Sem contar que eles prometeram que os bebês e carros não seriam excluídos permanentemente do jogo, as piscinas já voltaram com uma atualização e eu acredito que isso vai acontecer com a maioria das coisas que eles retiraram! Eu recomendo muito o jogo, é um dos meus favoritos!       

domingo, 8 de março de 2015

Lady Gaga - ARTPOP


LADY GAGA
ARTPOP

por Gabriel Gomes

Hoje estarei analisando pra vocês o último álbum pop da famosíssima cantora conhecida por Lady Gaga. Em novembro de 2013, a mesma lançava mais um álbum tão louco e envolvente. ARTPOP, como o nome já insinua, é uma mistura de arte com música pop. Um álbum filosófico e inspirado em mitologia grega. Fez muito sucesso, mas infelizmente, nem tanto assim, pois a divulgação dele também não foi lá aquelas coisas. Apenas dois singles foram lançados (pra quem não sabe, single é quando um clipe da música é gravado): Applause e G.U.Y. Gaga provavelmente não gravou mais porque passou a se dedicar mais ao Jazz (infelizmente), cantando e gravando o seu álbum com Tony Bennet: Cheek to Cheek. Mas apesar de mal divulgado e mal aproveitado, o álbum é sensacional, incrível e totalmente profundo! Ele traz um toque grego, espacial e bem dançante. 

#1 - Aura
A música de introdução do álbum é um pouco feminista, fala sobre as burcas que as mulheres da Arábia usam e a cantora faz um jogo com isso: "Você quer me ver pelada, baby? Você quer dar uma espreitada por baixo do pano? Você quer ver a garota que vive atrás da aura?". A música, bem provocante, introduz o álbum muito bem, apresentando tudo de dança e letras profundas que ele tem a oferecer.

#2 - Venus
A letra começa com: "Rocket number 9 take off to the planet". Você já ouviu isso em algum lugar? Lady Gaga se inspirou na música "Rocket Number 9" de "Zombie Zombie" escrevendo esta. Só que é muito mais dançante. Com um toque bem espacial, fala sobre Afrodite e o planeta Vênus, que estão ligados entre si por causa que significam a mesma coisa: amor. Gaga delira sobre viajar para uma nova dimensão, um novo lugar de amor, que é o planeta Vênus. Provavelmente sonha com isso por estar apaixonada. "Vamos para uma nova dimensão, no seu quarto, Vênus!"; "Afrodite e o seu bikini de conchas", canta, fazendo uma referência ao quadro "O Nascimento de Vênus" de Botticelli. Inclusive, o quadro é inspiração para a capa do álbum. Voltando ao assunto de Gaga estar apaixonada, ela canta, no refrão: "Quando você me toca eu morro, só um pouco por dentro, me pergunto se isso é amor, pois você é de outra galáxia, espaço e tempo (...) Deusa do amor...". É uma das minhas letras preferidas!

#3 - G.U.Y
Como se já não bastasse a mitologia grega envolvida na música anterior, ela volta com tudo nessa terceira faixa. Gaga faz uma introdução na música em forma de diálogo: "Saudações, Himeros. Deus do desejo sexual, filho de Afrodite." Olha a referência dela de novo! "...sente-se, e acomode-se enquanto esse áudio te guia entre novas e excitantes posições!". Realmente, essa é uma das músicas que faz você ficar com vontade de levantar e dançar. G.U.Y é a abreviação para "Girl Under You" (Garota embaixo de você). Gaga canta sobre ser submissa a um homem nessa música, e faz um jogo contraditório dizendo que também terá controle desse amor: "o poder para te deixar, estou mirando pro controle total desse amor". Dominante, ela insiste: "Me toque, me toque, não seja doce, me ame, me ame, por favor, retweet". Minha parte preferida da música é o trecho filosófico (e grego) antes do último refrão: "Monte a sua Deusa. Uma lua de verão vem em lua cheia, e o espírito guerreiro de marte corre para a atmosfera!" - monte a sua própria Deusa (dentro de si) e acompanhe a lua cheia como um espírito guerreiro de marte que sai para a luta na atmosfera! Finalizando a música: "Me toque, me toque, não tenha vergonha, estou no cargo como um G.U.Y" - Vemos a contradição de novo: G.U.Y de guy (Garoto) ou Girl Under You? Mensagens subliminares, galera!

#4 - Sexxx Dreams
Ouvi boatos que tem 3 x em "Sex" porque é relacionado à coisas pornográficas. Gente, que música é essa!? Não tem muito o que dizer. O ritmo é num tom sedutor, e fala sobre Gaga tendo sonhos eróticos com alguém que admira muito. "Na última noite, droga, você estava nos meus sonhos eróticos". 

#5 - Jewels And Drugs (feat Too $hort and Twista)
Jóias e drogas. A música com certeza tem um tom de rap, e hip hop, bem notável. Resumindo, Lady Gaga canta sobre a questão da valorização e de pessoas interesseiras... "Não quero suas jóias, quero suas drogas. Não quero seu dinheiro, quero o seu amor. (...) Não é nada se não é uma família, nós sabemos como fazer esse dinheiro!"

#6 - MANiCURE
Acredito que todos vocês saibam o que significa essa palavra. A música tem uma guitarra, então lembra muito rock. Mais uma música onde nossa cantora faz um jogo com o título. Manicure - Man I Cure (Manicure - O homem que eu curo), traduzindo ao pé da letra. "Passe um batom, perfume seu pescoço e vista seu salto alto! Lave e enrole seu cabelo, solte seu quadril e a arrume um vestido para usar" Ela começa valorizando a beleza feminina. "Eu sou aquela que esteve por aí procurando te amar, você é o remédio que eu preciso pra curar o jeito que você me faz sentir! Eu vou ter as unhas feitas, você quer ser curada dos homens? Ma ma ma manicure, ela quer ser curada dos homens, salão é suficiente pra ela, não se sinta tão insegura, ma ma ma manicure, ela quer ser cuidada" - apenas diz sobre uma paixão, ou um amor, que ela quer esquecer, "ser curada", e se valorizar mais. 

#7 - Do What U Want (feat R. Kelly)
Na minha opinião é o feat mais incrível do álbum! É um pouco "balada", e tem um toque incrível dos anos 80. Um clipe seria lançado, mas foi impedido por conter conteúdo "explícito demais". Conferindo o vídeo que colocarei no fim da análise, verá a prévia do clipe. A música fala sobre o medo de amar e se entregar, por isso, Gaga apenas quer ter o prazer. "Você não pode ter meu coração e não pode ter a minha mente mas, faça o que quer com o meu corpo. Você não pode ter minha voz e você não é dono da minha vida, mas faça o que quer com o meu corpo."

#8 - ARTPOP
Finalmente chegamos à musica que dá nome ao album. A música possui um tom de balada, novamente, e com um toque espacial. Lady Gaga explica a fusão da arte com o pop, e o que isso significa para ela: "A melodia que você escolheu pode te resgatar. Um híbrido pode suportar essas coisas, meu coração pode bater com tijolos e cordas, meu ARTPOP poderia significar qualquer coisa! Poderíamos, poderíamos ficar juntos, ARTPOP" - pode significar um lugar, ou um momento, para os fãs, para o seu público, que quer estar com ela e compartilhar todo o amor, criatividade e arte. "Pintar com a escuridão que você criou, no seu destino, ARTPOP pode significar qualquer coisa. Eu tento me vender, mas na verdade estou rindo! Porque eu adoro música, não o brilho." Ela diz, mais uma vez, sobre o verdadeiro significado de ARTPOP e sua carreira, com o que ela se importa e com o que ama, realmente. ARTPOP é uma música intensa e emocionante, Live (ao vivo), é mil vezes ainda, pra mim. É a música mais bonita do álbum, depois de Gypsy, ao meu ver. 

#9 - Swine
Swine, suíno, porco. Talvez a música mais dançante do álbum, techno, e muito louca! Gaga grita demais. Essa música fala sobre as pessoas que apenas desejam outras sexualmente. Ao ver de Gaga, são suínos, pessoas porcas. "Eu sei, eu sei que você me deseja, você é apenas um porco dentro de um corpo humano (...) você é nojento, você é apenas um porco, suíno!" 

#10 - Donatella
Essa música é outra bem dançante, e a mais luxuosa do álbum com certeza! Tem um toque de glamour e riqueza (risos). Poder! Não pode faltar o poder. Lady Gaga compôs essa música em homenagem à sua grande amiga Donatella Versace, dona da marca "Versace". Ela apenas a descreve como uma mulher incrível, loira, rica, magra e cheia de "magia". "O que você quer vestir nesse verão? Donatella! Eu vou fumar Malboru Reds e beber champanhe"

#11 - Fashion!
Acho que eu não preciso dizer muito sobre o significado dessa. É bem animadinha, mas não é dançante. Autoexplicativa. "Olhe pra mim, estou me sentindo no topo do mundo, na minha moda (fashion)". A música toda fala disso: moda. Tem trechos em francês, perto do final. "Você tem companhia, tenha certeza de que está vestida em seu melhor. Maquiagem no seu rosto, um vestido novo." A música lembra um pouco "Fashion", uma música que não foi lançada pela cantora na época de The Fame. 

#12 - Mary Jane Holland
Essa música tem uma mensagem por trás, como um jogo, de novo. "Marijuana - Maconha." Ela é "balada". "Porque eu te amo, porque eu te amo! Você é melhor do que, você é melhor do que o meu pecado mais obscuro" - Se referindo à droga. "Acho que eu poderia ficar bem, se eu pudesse ser a Mary Jane Holland essa noite! Acho que poderíamos nos divertir, se você me encontrasse, Mary Jane, na Holanda essa noite." É bem notável! "Eu sei que mamãe e papai pensam que sou uma bagunceira... Mas está tudo bem porque sou rica pra caramba! Quando eu acendo a chama e te coloco em minha boca, a grama aquece o meu interior e minha morena começa a brotar" - Ah não, aqui já fica na cara! Gaga, você está bem ousada.

#13 - Dope
Anteriormente, ia ser chamada de "I Wanna Be With You". A música é lenta e bem melancólica, acompanhada de um piano como melodia. A letra é bem bonita e emocionante. Gaga está arrependida sobre erros que cometeu com o seu amor e implora para que ele não a deixe. Ela quer o seu perdão e diz que se ele a deixar ela vai se odiar pra sempre, e que talvez, seu coração possa não aguentar sem ele. Com certeza, a música mais tocante do álbum. Ou não. Fico em dúvida entre essa e a música a seguir:

#14 - Gypsy
A música começa lenta, mas depois surpreende. Ela fica dançante, e emociona tanto que até hoje me arrepio de ouvir. Fala de amor e da trajetória profissional da cantora. "E quanto aos nossos planos para o futuro? Isso que nós temos faz sentido? Quando tenho o mundo inteiro à minha frente?! É um pouco autoexplicativa também. É certamente, muito linda. "Então eu fiz minhas malas e disse adeus para minha família e amigos. E peguei a estrada para lugar nenhum por conta própria. Como a Dorothy na estrada de tijolos amarelos, espero que meus sapatos de rubi nos façam chegar lá rápido, pois deixei todos que amo em casa!" Eu absolutamente amo a menção de Dorothy e os sapatos de rubi do Mágico de Oz. "Pensei que ficaria só para sempre, mas não ficarei esta noite. Sou um homem sem lar, mas acho que com você, eu poderia passar o resto da minha vida! E você será minha princesinha cigana, faça suas malas e podemos perseguir o pôr do sol. Arrume o retrovisor e abasteça, porque somos eu e você... Amor, para sempre! Você iria comigo?Para sempre, ver o mundo comigo..." É a parte que, ao meu ver, é a mais linda da música. Pra finalizar a música, Gaga menciona vários nomes de países e lugares ao redor do mundo, fazendo juri ao nome da música: cigana. "Não falo Alemão, mas eu tento". Isso lembra Scheiße, de Born This Way, certo?

#15 - Applause
Tem jeito melhor de finalizar o álbum com chave de ouro, com uma música chamada "Aplausos"? Eu fico em dúvida sobre o que escrevi anteriormente em Swine. Pode até ser a mais dançante, mas pra mim Applause com certeza é mil vezes melhor em termos de dança, e de letra também. Foi a primeira música do álbum revelada. Gaga diz o quanto ama os aplausos da sua plateia, o que significa o quanto ela conseguiu agradá-los, o quanto eles estão felizes e realizados com a sua arte, com o que ela produz. A música foi um hit e o clipe é magnífico. O instrumental? Esplêndido! "Eu fico aqui esperando você tocar o gongo, pra criticar dizendo se isto é certo ou é errado" ; "Eu vivo pelo aplauso" - o que implica que ela vive para fazer e dar ao ser melhor, conseguindo os aplausos, demonstrando que ela foi bem sucedida no que quis fazer. 


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