quinta-feira, 20 de agosto de 2015

Melanie Martinez - Cry Baby


Por Gabriel Gomes


"Cry Baby" é o álbum de estreia da cantora de 20 anos Melanie Martinez. Mais conhecida pelo seu primeiro single "Dollhouse" e o outro "Carousel", música gravada para American Horror Story: Freak Show. Hoje estarei analisando este álbum incrível. Como vocês já podem imaginar, possui um toque mega infantil. Mas é apenas um toque mesmo, pois as músicas falam sobre coisas do cotidiano e algumas até macabras. Melanie também faz muita metáfora, criticando algumas pessoas e a sociedade em geral. Toda essa metáfora é super interessante e criativa, disfarçada de brincadeiras infantis, parques de diversão, chupeta, biscoitos, leite, alfabeto, ursinho Teddy, festa de aniversário, etc... Quando era criança, Melanie era chamada de Cry Baby (bebê chorona), por chorar por qualquer coisa, e então decidiu nomear o álbum com este seu antigo apelido.


#1- Cry Baby
O álbum é introduzido com a primeira música de mesmo nome. Como acabei de falar, Melanie era chamada de bebê chorona por todos quando era criança. Nesta música, ela fala sobre ser sentimental e chorar por qualquer coisa por ter um coração muito grande e uma "torneira nos olhos".

#2- Dollhouse
Melanie se coloca como uma boneca que vive com sua família em uma casa que seria perfeita: a casa de bonecas. Aqui, ela fala sobre como a sociedade enxerga certas famílias que insistem em passar a imagem de serem perfeitos e felizes, mas no fundo, tem problemas como todo mundo e como toda família. A mãe é alcoólatra, o pai engana e trai a mãe, e o irmão fuma maconha. Melanie fica calada observando todos esses problemas sem poder fazer nada pois ninguém nunca a escuta, e diz que um dia "todos vão descobrir o que acontece na cozinha".

#3- Sippy Cup
Esta é a continuação direta de Dollhouse. A mãe de Melanie está bebendo mais uma vez, na cozinha. Ela parece estar esperando o pai, que mentiu dizendo que estaria trabalhando até mais tarde. De repente, ele chega com uma outra mulher em casa. A mãe de Melanie, furiosa, amarra os dois e depois os mata, deixando os corpos cobertos de lençol, todo sujo de sangue. Aqui está "o que acontece na cozinha". Sippy Cup fala sobre as consequências das suas ações, e isso está claro no refrão: "O sangue ainda está manchado no lençol depois que você lavar, sets não dormem quando as luzes apagam, crianças ainda continuam depressivas depois que você as veste, e xarope ainda é xarope em um copo de bebê". Sippy Cup seria um copinho de bebê. "Ele vai continuar morto depois que você acabar com a garrafa" Melanie fala sobre a mãe que tenta escapar dos problemas com a bebida, mas depois que ela terminar de beber eles vão continuar lá e ela não vai poder voltar no tempo pra mudar. No fim do clipe, Melanie acorda e desce até a cozinha, se deparando com seu pai e a amante mortos. A mãe a dopa antes que ela pudesse fazer algo, e ela acorda amarrada na cama. Melanie observa sua mãe se aproximando com um sippy cup, provavelmente com veneno dentro, e ela dá para Melanie beber. "Xarope ainda é xarope em um copo de bebê" fala sobre as pessoas querendo disfarçar a gravidade do que fizeram. Como se xarope em um copo de bebê fosse menos pior por ser mais "bonitinho".

#4- Carousel
Melanie faz metáfora com um carrossel nessa música. É como se ele fosse o amor. Ela começa falando sobre o parque de diversões, que é tudo diversão e jogos até a pessoa se apaixonar, se referindo à vida. Quando a pessoa está amando, é como se ela estivesse em um carrossel que ficasse girando sem parar, dando voltas sem um fim. "Sinto que estou colada nesse carrossel". No fim do clipe, seu suposto amor amarra ela nesse carrossel e a deixa girando sozinha sem parar. Depois de um tempo, ela parece superar esse amor, então o carrossel para de girar e ela consegue escapar.


#5- Alphabet Boy
Nesta música, Melanie fala sobre um garoto que se acha superior e que tenta ensinar a ela coisas que ela já sabe. Ela fala como se ele quisesse ensinar os "ABCs" pra ela, ou seja, o alfabeto. Mas no fundo, o garoto ainda é imaturo e bem crianção.


#6- Soap
A metáfora dessa vez é o sabão. Melanie está arrependida de se declarar pra alguém que pelo jeito não deu a mínima pra ela. Ela está arrependida de se dedicar a essa relação e "perder o seu tempo" com isso tudo. Então ela canta: "Deus, eu queria nunca ter falado, agora acho que vou ter que lavar minha boca com sabão". Como se limpasse o que ela já falou uma vez, e até o modo que ela agiu.

#7- Training Wheels
As rodas de treinar é algo que provavelmente toda criança usou para aprender a andar de bicicleta. Nessa música, a bicicleta é como se fosse o amor, mais uma vez. E Melanie parece estar ensinando um garoto a "andar de bicicleta". Ou seja, a amar, a estar nesse relacionamento que ela quer. Ela promete "soltar as rodas de treinar e andar de bicicleta junto dele, sem elas". Isso quer dizer que no fim ela quer um amor concreto, sem inseguranças, já construído.

#8- Pity Party
Já deu uma festa que ninguém compareceu? Pois é, essa música fala sobre isso. "Será que meus convites desapareceram? Porque eu coloquei meu coração em toda carta?" Ela começa falando sobre o quanto se dedicou, com amor e carinho para escrever e convidar as pessoas para sua festa. "Talvez se eu os conhecesse melhor, eu não estaria presa nesse inferno que me segura"; ela diz sobre estar arrependida de ter convidado pessoas que ela acreditava que gostavam dela, mas que na verdade não se importam e acabaram não indo na festa. "É minha festa e eu vou chorar se eu quiser" é o refrão, como se ela estivesse "esperneando" diante da trágica situação: "eu vou chorar até as velas queimarem esse lugar, vou chorar até minha festa estar em chamas"

#9- Tag, You're It
O título da música significa aquela clássica brincadeira infantil "Pique-Pega", ou "Peguei, tá com você". Fala sobre um cara que persegue Melanie por toda a cidade, e parece remeter à pedofilia ou o assédio. Típica música de um stalker. No fim, parece que ele infelizmente consegue pegar Melanie e a levar pra casa. Mas ainda não acabou...

#10- Milk And Cookies
Esta é a continuação direta de Tag, You're It. Mais próxima do cara que a perseguiu, ela canta sobre como está cansada disso e dele. "Não aguento mais, hora de levar você pra cama. Vou cantar uma canção de ninar onde você morre no final". Ela então prepara leite com biscoitos: "Você gosta dos meus cookies? Foram feitos só pra você. Tem um pouco de açúcar mais muito veneno também." e podemos entender que ela o envenena, matando-o finalmente.

#11- Pacify Her
Pacify Her = Pacifique-a. Mas essa não é a jogada dessa música de verdade. A pronúncia de Pacify Her lembra a palavra "Pacifier", que é chupeta, em inglês. Nesta música, Melanie parece estar flertando com um cara que tem uma namorada, mas ele mente sobre o que sente por ela, ele não a ama de verdade. "Alguém me disse para ficar longe de coisas que não são suas, mas será que ele é seu se ele me quer tanto assim?" Ela se pergunta. "Ela está me irritando, você não a ama, pare de mentir com essas palavras" ela canta no refrão. O "pacify her" seria um pedido para ele colocar uma chupeta na boca dela, ou em outras palavras, fazer ela calar a boca e deixar ela pra lá.

#12- Mrs. Potato Head
Senhora Cabeça de Batata! "Uma hora as batatas viram batatas fritas". Melanie, nessa música, critica as pessoas que priorizam a beleza, e fala sobre como a velhice é natural, e que isso não impede que outras pessoas continuem te amando do jeito que você é. "Oh, senhora Cabeça de Batata, é verdade que a dor é beleza? Um novo rosto vem com garantia? Um novo rosto faz tudo ficar melhor? Oh, senhor Cabeça de Batata, como você paga a cirurgia dela? Você promete ficar pra sempre? Mesmo que o rosto dela não fique junto?" - ela pergunta ao marido da senhora Cabeça de Batata se ele ainda ficará pra sempre mesmo depois que o rosto dela mudar, ou seja, quando a velhice chegar. "Crianças pra sempre, pele de bebê virando couro, não seja dramática, é apenas plástica, ninguém vai te amar se você não for atraente" - Nesta parte, Melanie canta como se quem tivesse falando isso fosse a própria Sra. Cabeça de Batata, que não consegue aceitar que o tempo passa e quer continuar "bela e jovem" pra sempre, priorizando a beleza como já dito no começo. Essa música também fala sobre a insegurança da beleza que algumas pessoas têm. Esse assunto também é tratado em um pequeno trecho de Sippy Cup, na parte em que ela canta "Toda a maquiagem no mundo não vai te fazer menos insegura".

#13- Mad Hatter
Falando sobre o Chapeleiro Maluco, Melanie se compara a ele, e cita outros personagens do conto de fadas "Alice no País das Maravilhas". Ela simplesmente fala que é louca e que as melhores pessoas são assim. "Os normais me deixam com medo, os loucos me fazer sentir sana". Como se as pessoas normais fossem sem graças, e as loucas bem mais legais e interessantes assim como ela. "Vou te contar um segredo, não estou alarmada. E se eu for louca? As melhores pessoas são!"

DELUXE
Daqui pra baixo estão as três músicas incluídas apenas na versão Deluxe.

Play Date
Nesta música, Melanie canta sobre um relacionamento em que apenas ela se importa, como se ela fosse a única que corresse atrás. "Nós estamos brincando de esconde-esconde... Eu não quero jogar nenhum jogo, estou cansada de sempre correr atrás de você". Ela fica revoltada com tudo isso, em ser a única pessoa do relacionamento em se importar e acaba cantando no refrão "Eu não dou a mínima pra você, quem disse isso? Você nunca empresta seus brinquedos ou se comunica", insinuando sobre o quanto o garoto é egoísta.

Teddy Bear
O Ursinho Teddy seria um namorado que no início se demonstrava dócil, carinhoso, amável... mas de repente o amor se tornou violento. Provavelmente com ciúmes, brigas... Com o passar do tempo, várias coisas suspeitas foram aparecendo: fotos rasgadas, facas... e um dia, ele tentou matar sua namorada.

Cake
Nesta música, Melanie diz que não pode ser comparada a um bolo. Como se fosse uma fatia para alguém pegar e sair andando depois. Ela diz que não quer ser comparada com um objeto, diz que vai embora e que o seu suposto amado sentirá sua falta. "Se eu sou um pedaço de bolo pra você, você é apenas um pedaço de carne pra mim"




sexta-feira, 15 de maio de 2015

TOP 10: Jogos de Ação e Aventura

TOP 10
Jogos de ação e aventura

Por Gabriel Gomes

Continuando minha linha de TOP 10 Jogos, aqui eu estarei fazendo os 10 melhores jogos de ação e aventura de todas as gerações baseado nas minhas próprias opiniões.

#10 - Death By Degrees [PS2]
Com certeza esse é o jogo que você vai mais estranhar na lista. Ele não é muito conhecido, porém, é muito bom ao meu ver. Experimentei, joguei várias vezes e gostei. Death By Degrees é um jogo que conta uma história de um personagem do jogo de luta Tekken: Nina Williams. A lutadora está em um cruzeiro em um torneio de luta, e se depara com uma situação bem complicada pra ela. Você vai ter que investigar o imenso cruzeiro, uma prisão abandonada e alguns outros locais ao longo do jogo. Podemos dizer que a câmera do jogo é panorâmica. Nina luta com os inimigos e precisa achar chaves e itens para prosseguir no jogo, além de resolver quebra-cabeças. Ela pega facas, katanas e também usa armas de fogo como pistola, metralhadora e espingarda. Temos um fator replay alto: além do jogo ser bom, você pode desbloquear roupas extras. Além das 3 roupas que Nina usa durante o jogo normal, é possível liberar um bikini, a roupa que ela usa em Tekken 2 e a de luta que aparece na introdução do jogo. 

Experimente também: Mortal Kombat Shaolin Monks (Playstation 2)

#9 - Heavy Rain [PS3]
Um pai vai ao shopping com a mulher e seus dois filhos, mas um deles se perde e acaba acontecendo um acidente. Se já não bastasse o ocorrido, o outro filho é sequestrado e ele precisa correr contra o tempo, se arriscando em provas estilo Jogos Mortais, fazendo de tudo para salvar o filho. Heavy Rain é um jogo onde não tem game over: você faz o que você quiser e vai ver as consequências. O jogo tem inúmeros finais. Além de Ethan Mars, o protagonista, você irá ajudar Norman Jayden, um agente do FBI, a investigar os casos do "assassino do origami", além de Scott Shelby, um detetive particular e Madison Page, uma jornalista. Todos os quatro personagens se envolvem em situações perigosas e tensas, e também precisam investigar muitas coisas. O jogo é dividido em capítulos em diversos lugares. Os gráficos são de tirar o fôlego, inclusive a trama. Heavy Rain é um filme no estilo de um jogo, onde você decide o desfecho dele. Os controles não são muito complexos, já que além de você controlar o personagem, tudo o que você precisa fazer é puxar o analógico nas direções indicadas, chacoalhar o controle quando o jogo pedir (geralmente em cenas de adrenalina) e apertar os botões que aparecem na tela no momento de cenas interativas. O replay do jogo não é muito alto, mas é claro que você vai querer rejogá-lo para conferir os outros finais, pelo menos só mais um. Eu diria que esse jogo é uma obra prima. Para os que gostaram tanto dele assim como eu, talvez se interessem em conferir o seu antecessor "Indigo Prophecy (Fahrenheit)" e seu sucessor "Beyond Two Souls, com Ellen Page". 

#8 - Alice: Madness Returns [PC, PS3, XBOX360]
Uma Alice no País das Maravilhas, mas não no estilo Disney, não no estilo bonitinho que você conhece. A história é a mesma, porém, num tom bem mais macabro que o conto de fadas original. No jogo anterior, "American McGee's Alice", Alice foi internada num asilo por problemas psicológicos. A casa dela pegou fogo, e seus pais e sua irmã morreram no incêndio. Ela conseguiu vencer seus medos e saiu do lugar, mas agora, os seus pesadelos voltam a assombrá-la. A garota tem quase certeza que o incêndio não foi um acidente, mas que alguém causou. Junto com todo esse terror em sua cabeça, o seu país das maravilhas começa a se tornar um verdadeiro inferno. Com a ajuda de seus amigos, o coelho, o gato, o chapeleiro e todos os outros que você já conhece, Alice precisa deter o mal no país que tanto ama e descobrir a verdade. Eu diria que o jogo lembra um pouco o estilo Devil May Cry e Bayonetta (que vem a seguir). Você deve ir seguindo o caminho, resolvendo alguns quebra cabeças, pulando entre uma plataforma e outra, às vezes voando, e no combate, Alice usa uma faca, um bule de chá e algumas outras bem malucas, porém divertidas. A menina possui vestuários bem variados, que se transformam de acordo com o lugar que ela está. Por exemplo, quando está em uma casa de bonecas, seu vestido é igual a de uma. Quando está dentro do mar, seu vestido parece com o de uma sereia. 

#7 - Bayonetta [PS3, XBOX360]
Um Devil May Cry no estilo feminino, Bayonetta conta a história de bruxas e anjos (ou demônios, como preferir). Ele mistura ação com aventura, drama e até comédia, em diversas partes do jogo. O estilo do jogo não é nada menos e nada mais do que um hack n' slash, onde você segue com o seu personagens pelas fases combatendo os inimigos. O fator replay é alto, já que você pode liberar roupas e armas extras, e a história bem mística é muito interessante.



Experimente também: Saga Devil May Cry, God of War (Playstation 2), God of War 2 (Playstation 2), God of War 3 (Playstation 3)


#6 - Mirror's Edge [PC, PS3, XBOX360]
Gostaria de começar falando que eu amo jogos futuristas, e Mirror's Edge é um jogo que apresenta bem essa temática. O jogo é em primeira pessoa e envolve tiro e combate (socos, chutes...), mas o seu foco é o parkour. De vez em quando que você vai achar uma pistola ou um fuzil para usar, mas isso é em um momento ou outro, pois você não vai ser capaz de sair correndo e pulando por aí com armas. Você é Faith, uma "runner", que junto de seu grupo, é contra a corrupção da cidade em que vive e ao ver sua irmã envolvida em encrenca, faz de tudo para descobrir mistérios e salvar sua pele. Os gráficos são maravilhosos, principalmente pra época em que o jogo foi criado. Você vê prédios bem altos pela cidade toda, máquinas e um estilo totalmente futurista. Você geralmente corre no topo, entre e pelos prédios, passa por metrôs, um shopping e vários outros cenários. Próximo do final do jogo, você chega a visitar até um navio. Em alguns capítulos, o jogo é durante o dia, no pôr do sol e também à noite. Mirror's Edge não é open world. A história e os gráficos são muito bons ao meu ver, mas o jogo é curto e o único fator replay dele é achar as bags escondidas pelos capítulos, que vai liberar a concept art de personagens e cenários. Além do modo história, nós temos o time trial, que é correr por um cenário específico em um determinado tempo cronometrado, e o speedrun, que vai fazer você terminar os capítulos do jogo com os minutos contados. Depois de tanto tempo, Mirror's Edge 2 está finalmente pra ser lançado em 2016 pela EA Games.

#5 - Remember Me [PC, PS3, XBOX360]
Remember Me é outro jogo futurista. Mas ganha de Mirror's Edge por apresentar o futuro e a história de uma forma bem mais interessante ao meu ver. O jogo é em terceira pessoa e você monta seus combos para o combate: socos e chutes. Cada soco ou chute tem algo especial de sua preferência: regenera um pouco da sua vida, aumenta o poder de usar especiais, causa mais dano, etc... Você vai ganhando vários especiais conforme o jogo avança, por exemplo ser mais ágil e rápido e desnortear seus inimigos. A protagonista do jogo é Nillin, uma caçadora de memórias (sim, ela roubava memórias dos outros e ainda tinha a capacidade de mudá-las, "remixá-las"). Ela é capturada e ironicamente perde sua memória. Em sua jornada, vai recuperando a memória aos poucos e descobrindo coisas de seu passado e o que precisa ser feito pra salvar a si mesma e o povo de sua cidade. Os gráficos são bonitos demais, e os cenários muito bem feitos. O jogo tem uma duração que eu acho excelente na medida certa, e não é repetitivo. Você irá encontrar máquinas de tecnologia incomparável e muitos robôs. O tema futurista apresentado nesse jogo é incrível! Em alguns momentos, será preciso entrar na memória de personagens e você vai ter que mudar as memórias para fazer acontecer algo que irá te ajudar a prosseguir no jogo. O fator replay que decepciona, o ponto mais negativo que ele apresenta é que mesmo ao re-jogar Remember Me, você não pode pular as cutscenes (filmes). Ao achar colecionáveis escondidos, você libera modelos em 3D dos personagens e concept arts. Fora isso, mais nada. O jogo é muito bom, eu gostei demais e com certeza merece uma continuação. 

#4 - Fear Effect 1 & 2: Retro Helix [PS1, PSN EUROPÉIA]
Fear Effect 1 foi lançado em 2000, e Retro Helix em 2001, mas os dois jogos apresentam um tema futurista também bem interessante. É o terceiro (e último, prometo!) jogo futurista desse Top 10. Fear Effect só não ganha de Remember Me e Mirror's Edge no quesito gráfico, mas mesmo assim, cada jogo possuía 4 cds por tanta qualidade nos gráficos pra aquela época. Era utilizado o cel shading, que permitia animações nos cenários 3D. O jogo é no estilo Resident Evil clássico, mas como eu acabei de dizer, os cenários eram animados. Fear Effect não é um survival horror embora seja parecidíssimo com Resident Evil. O jogo é de aventura, ação e tiro. Você terá que encontrar itens e resolver puzzles muito interessantes ao decorrer do jogo. Em FE1 os mercenários Hanna e Glass, em uma Hong Kong do futuro, têm a missão de resgatar Wee Ming, mas além de passar por prédios da cidade, acabam tendo que enfrentar desafios em uma vila de pesca, num restaurante e vão até pro inferno (sim!). Tanto esse jogo quanto Retro Helix (que se passa antes de Fear Effect 1), possuem histórias que envolvem bastante a mitologia chinesa. Além de bandidos, criminosos, agentes e até robôs, pode ter certeza que você vai enfrentar criaturas mitológicas. Fear Effect 2: Retro Helix tem 4 cds também, mas é bem maior que o primeiro jogo e tem muito mais cenários. Eu prefiro este, particularmente. Até os gráficos melhoraram bastante. Rain é a nova personagem que vai acompanhar Hana, Glas e Deke desta vez. Todos esses personagens são controláveis nos dois jogos, e o jogo determina quando você vai jogar com cada um deles: cada parte você irá controlar um, no estilo Heavy Rain. Não há nada para liberar para ter um fator replay, mas o jogo é tão bom que eu acho que nem precisa! Fear Effect Inferno seria o terceiro jogo da saga e seria lançado para PS2 em 2003, mas foi cancelado, infelizmente. Fear Effect não é muito conhecido, mas isso é uma injustiça com um jogo tão excelente, e principalmente para a sua época. De 2014 para cá, a Square Enix deu a oportunidade para produtores oferecerem ideias e projeto para um novo Fear Effect, e se der certo, vai ser produzido! É cruzar os dedos! 

#3 - Crash Bandicoot (Saga) [PS1, PSN - PS2]
Se você teve um Playstation 1 e infância, você certamente conhece o Crash Bandicoot, a raposa que era o mascote da Playstation. Para PS1, foram lançados Crash Bandicoot, Crash Bandicoot 2 e Crash Bandicoot 3: Warped. Todos esses três eram consistidos de fases, em que você avança quebrando caixas e enfrentando alguns inimigos. Crash entra em uma jornada de pegar cristais para combater o mal causado pelo vilão Neo Cortex (no primeiro jogo, não tem esses cristais, a história é um pouco diferente). Para PS1, ao meu ver, foram os melhores jogos da saga, mas para a mesma plataforma foi lançado o jogo Crash: Bash! que era basicamente feito de minigames em que 4 jogadores poderiam jogar juntos para disputarem entre si conforme as fases iam avançando, e você escolhia o seu personagem, assim como no outro jogo, desta vez de corrida "Crash: Team Racing". Para Playstation 2, mais dois de corrida foram lançados: Crash Nitro Kart e Crash Tag Team Racing. Do gênero de aventura, seguindo fielmente os antecessores para PS1, foi lançado também o Crash Bandicoot: Wrath of Cortex, com novos cenários, inimigos, música e gráfico melhorado. Assim como no Crash Bandicoot Warped, em algumas fases você pode até controlar Coco Bandicoot, a irmã de Crash. Depois, para Playstation 2 também, foi lançado Crash: Twinsanity, que mudou um pouco o estilo clássico do jogo e permitia até que você controlasse Neo Cortex e sua irmã, Nina. Infelizmente, depois de um tempo, Crash Bandicoot foi vendido e produzido por outras mãos, e assim foi lançado Crash of the Titans e Crash: Mind Over Mutant. O estilo de jogo é totalmente diferente dos que você conhece, Crash subia em mutantes e controláva-os pelos cenários e a história era bem fraca. Eu não gostei mesmo desses dois jogos e espero que Crash um dia volte em um jogo que seja totalmente fiel às suas raízes. Foi um jogo muito marcante da minha infância, e assim como muitos, eu gosto de jogar até hoje. Crash Bandicoot certamente não é um jogo apenas para crianças, mas para qualquer um que goste do estilo inocente e divertido que ele possui!

Experimente também: Scooby Doo: First Frights (Playstation 2, PC, Wii), LittleBigPlanet 1, 2 e 3 (Playstation 3)

#2 - Uncharted (Saga) [PS3-PS4]
Imagine uma mistura de Tomb Raider com Indiana Jones. Você tem a série Uncharted. Nathan Drake é um aventureiro que busca por artefatos e mitos. Como companheiros, ele tem Elena Fisher e Sullivan "Sully" (U1, U2, U3), Chloe Frazer (U2, U3), Charlie (U3), Sam (U4), entre outros. A aventura é cheia de ação, combate, tiro, e possui vários puzzles pra você resolver e avançar nas fases. As histórias são surpreendentes, envolvendo tesouros, cidades perdidas e até maldições. Se você gosta de um jogo no estilo filme de caça ao tesouro em uma aventura da sessão da tarde (que passa na Globo, isso mesmo) com um toque de seriedade e ação, você certamente precisa jogar pelo menos um Uncharted. Não tem muito o que dizer, apenas que é um jogo de aventura excelente, onde você entra em uma jornada atrás de tesouros e cidades perdidas a cada jogo. Os cenários variam muito, e são incrivelmente trabalhados: florestas, desertos, montanhas congeladas, cidades abandonadas, templos, ruínas... Em Uncharted 1 e 2, o fator replay é altíssimo, já que você tem extras: skins (roupas ou modelos para Drake - inclusive dos personagens do jogo. É, você pode jogar com Sully ou até Elena!), armas extras, códigos: munição infinita, tela espelhada, etc... em Uncharted 3 os extras infelizmente não estavam presentes... U2 e U3 apresentam o incrível modo multiplayer, com modo cooperativo e deathmatch, junto de alguns outros. No primeiro jogo, Nathan Drake (Nate), Elena e Sully buscam pela cidade perdida de El Dorado. No segundo jogo, pela lendária cidade de Shambala. No terceiro, pela cidade perdida das areias. Uncharted 3 peca um pouco em relação aos seus dois antecessores, faltou mais desafio e inclusive um chefe no final do jogo... Mas os gráficos estão realmente incríveis. Vamos torcer para que Uncharted 4, que está pra lançar em Março de 2016 para Playstation 4, traga todas as vantagens dos 3 jogos juntos. 

#1 - Tomb Raider (Saga) [PC, PS1, PS2, Wii, PSN, PS3, XBOX360, PS4, XBOXONE]

É, gente, Tomb Raider estava aqui há muito tempo mais do que Uncharted. Qual é melhor ou não, você que decide. Mas EU acho TR muito melhor, inclusive porque sempre fui fã e porque a saga está aqui faz muito mais tempo. Não vamos negar que Uncharted e Tomb Raider estão se inspirando entre si o tempo todo. Lara Croft é uma caçadora de requílias, uma aventureira que sabe como se defender, com sua mochila, duas pistolas além de vários equipamentos e outras armas. Em 1996 surge seu primeiro jogo "Tomb Raider", para PS1 e PC (Inclusive foi lançado um remake "Tomb Raider Anniversary", em 2008, para PS2, PC e mais tarde para PS3 e Xbox360). Lara foi contratada para encontrar um artefato misterioso que está em lugares ao redor do mundo, e ela encontra até a cidade perdida de Atlântida. Em Tomb Raider 2, para PS1 e PC também, assim como os seus próximos 3 jogos, Lara está em busca da Adaga de Xian, na China, mas para encontrá-la, vai ter que passar por Veneza, explorar um navio naufragado, um monastério no Tibet e mais. No seu terceiro jogo, Tomb Raider 3: Adventures of Lara Croft, a aventureira está em busca de artefatos que caíram de um meteoro, e hoje estão espalhados pela India, Londres, Nevada e nas ilhas do pacífico sul. Este é um jogo muito grande, e apresenta um pouco mais de dificuldade e desafio do que os dois antecessores. Tomb Raider 4: The Last Revelations se passa o tempo todo no Egito, já que Lara acidentalmente despertou o Deus Seth e precisa encontrar as armaduras do Deus Horus, que é o único que pode combatê-lo e salvar o mundo da maldição. Em último, Tomb Raider Chronicles, onde são contadas algumas mini-aventuras de Lara, e você as joga. Em Roma, num submarino na Rússia, na Irlanda e em um prédio em Nova York. Todos esses cinco jogos clássicos ficaram muito bem conhecidos por todos, e todos são em terceira pessoa, de aventura, ação, onde você resolve puzzles ao decorrer do jogo, encontra itens para prosseguir e é claro, enfrenta inimigos. Em TR1 Lara nem tinha a trança durante o jogo. Em TR2, ela ganhou finalmente a trança, escalava paredes, usava roupas diferentes ao decorrer do jogo, além de novas armas, os flares (para iluminar áreas escuras) e usava alguns veículos de vez em quando. Em TR3, de inovação, Lara podia agachar e se pendurar em tetos específicos, além de correr bem mais rápido por um tempo limitado, se segurado um botão específico pra isso. Em TR4, Lara estava mais arredondada e bem mais trabalhada, e os personagens moviam as bocas nas cutscenes ingame. Depois dos 5 jogos para PS1, foi lançado Tomb Raider: The Angel of Darkness para Playstation 2 e PC em 2003. Ele possui gráficos excelentes principalmente para a época, a história interessante, mas o jogo não foi muito bem aceitado por causa dos controles bem travados e complicados. Além disso, Lara perdeu um pouco da sua identidade. Faz falta as tumbas, templos e artefatos, já que o jogo se passa em Paris, Praga... e a maioria dos cenários é alguma cidade, ou dentro de prédios, esgotos... 3 anos depois, em Abril de 2006, Tomb Raider passou por um reboot e já não era mais produzido pela Core Design e sim pela Crystal Dinamics. Foi lançado Tomb Raider: Legend para PS2, Xbox360 e PC, onde Lara voltou com tudo. Novo visual, novos controles, muitas roupas, novas armas, novos movimentos, novos personagens e é claro, cenários lindos e gráfico muito bem feito. A história é completamente emocionante e envolvente. Lara está atrás de fragmentos da espada Excalibur, que pode salvar o destino de sua mãe, a qual perdeu há muitos anos atrás. O jogo só peca em um aspecto: ele é muito curto. Possui 8 fases de uma duração mediana, além da mansão de Lara "Croft Manor". Depois, em 2007, foi lançado Tomb Raider Anniversary, remake de TR1 que já comentei sobre antes. Em 2008, para PS3, Xbox360, PS2, Wii e PC, foi lançado Tomb Raider Underworld, que voltou com gráficos bem melhores mas com a duração pobre igual de Tomb Raider Legend. TRU é a continuação direta de Legend, onde Lara descobre o destino de sua mãe. Foi lançado essa trilogia (TRL, TRA e TRU) para PS3, em HD e com gráficos muito bons. Mas novamente, Tomb Raider passa por um reboot, agora nas mãos de Square Enix, foi lançado o reboot "Tomb Raider" em março de 2013 para PS3, Xbox360, PC e mais tarde para PS4. Conta as origens de Lara Croft, que naufraga em uma ilha com um mito asiático muito forte. Lara começa inocente, frágil e com medo, e nem se imagina se tornar a aventureira que a gente sabe que ela é. Mas com o tempo, vai se tornando uma mulher muito mais forte e corajosa, enfrentando inimigos e fazendo de tudo para salvar sua pele e seus amigos. Ao fim do jogo, podemos ver o interesse de Lara crescendo, para explorar mais mistérios e desvendar mais aventuras. Seguindo isso tudo, vamos esperar por seu novo jogo já em produção desde 2014: Rise of the Tomb Raider, que infelizmente possuirá exclusividade temporária para Xbox One, mais tarde sendo lançado para PC e PS4. Ele está para lançar no fim de 2015, mas eu acho que o lançamento vai ser atrasado para 2016. No único trailer que lançou, vemos Lara se tornando mais aventureira e exploradora ainda, procurando pistas sobre uma organização secreta, sedenta por aventura. 

segunda-feira, 20 de abril de 2015

TOP 10: Jogos de Terror de PlayStation 2


Por Gabriel Gomes
Hoje eu decidi fazer algo de diferente. Montei um Top 10 (vindo da minha opinião, é claro) de jogos de terror / survival horror para PlayStation 2 / PS2. Se você é fã do gênero e ainda não jogou algum desses, te aconselho a jogar.

#10 - Resident Evil 4
Leon e Ada, protagonistas de Resident Evil 4.
  Alguns consideram Survival Horror, outros consideram um jogo de ação e tiro. Eu acho que Resident Evil 4 tem de tudo um pouco. E pra mim é o menos aterrorizante da lista, por isso está em último lugar. Não é o melhor da saga, porém é muito famoso e muito bom. Leon Kennedy, agente do governo, é mandado para investigar uma vila em busca da filha do presidente, Ashley. Chegando lá, descobre que os moradores são hostis e parecem estar infectados. O jogo tem puzzles, momentos de pura tensão e sobrevivência, e você deve proteger Ashley. O fator replay é alto, já que ao terminar o jogo você libera o modo Separate Ways, onde você controla a espiã Ada Wong e descobre a história no ponto de vista dela enquanto Leon faz seu papel na história principal. Temos o outro modo chamado de Assignment Ada, que novamente nos dá o controle para Ada, que neste, precisa recuperar a amostra do Las Plagas, que infectou a população do local. No modo The Mercenaries, você pode escolher entre 4 cenários e um dos cinco personagens: Leon, Ada, Hunk, Wesker ou Krauser. O objetivo desse modo é matar quantos inimigos você puder o mais rápido possível antes do tempo acabar. 


#9 - Resident Evil: Outbreak & Outbreak File #2


Os personagens protagonistas (da esquerda pra direita): Alyssa,
David, Cindy, Kevin, George, Yoko, Mark e Jim.
  Dois jogos em um só, porque são praticamente a mesma coisa. Outbreak é um spin-off que conta a história de civis em meio ao caos de Raccoon City. Alyssa, David, Cindy, Kevin, George, Yoko, Mark e Jim. É no estilo clássico de Resident Evil, com câmeras clássicas, portas, inimigos (zumbis, monstros)... Tudo começa quando eles estão em um bar, e percebem que as coisas na cidade não estão boas. Você encontra armas e itens pelo cenário que vão te ajudar a prosseguir no jogo. Você pode escolher o seu personagem, e mais dois deles vão te acompanhar a cada fase. É claro que seu objetivo principal é sobreviver a isso tudo e escapar da cidade de alguma forma. O jogo não garante muito terror, mais com certeza é um survival horror e possui muitos momentos de tensão e sustos. Roupas extras e munição infinita pra mim são os únicos motivos que aumentam o fator replay desse jogo, que é o bom, tanto o primeiro quanto o segundo. Porém, não tenho vontade em ficar re-jogando várias vezes, até porque não vejo tanto motivo pra isso.

#8 - Resident Evil: Code Veronica


Os irmãos Redfield: Claire e Chris.
  Mais um da saga Resident Evil (e último da lista). Claire Redfield invade uma base da Umbrella para ser presa e levada para a ilha Rockfort propositalmente para poder buscar pistas sobre o paradeiro de seu irmão, Chris Redfield. Na ilha, é óbvio que você vai encontrar zumbis e vários tipos de monstros possíveis. A primeira metade do jogo é com Claire, e já a segunda, com Chris. Esse Resident Evil ainda possui o estilo clássico da série e garante muitos sustos e momentos de tensão. Não é um jogo fácil, você precisa economizar muita munição e cura pra não ser devorado pelas criaturas. O ruim desse jogo é que ele não possui um fator replay alto, já que não possui muitos extras a oferecer.

#7 - Obscure & Obscure II


Personagens do primeiro Obscure. Shannon, Kevin e Sven retornam
em Obscure II.
  Em Obscure, temos vários amigos em uma universidade assombrada por um segredo muito obscuro (não é atoa que o nome do jogo é esse). Com o desaparecimento misterioso de seu irmão na universidade, Shannon se encontra com seus amigos para decidir encontrar pistas. Você pode escolher o seu personagem entre o grupo, e será esse personagem e um parceiro a mais. Você encontrará armas e itens para prosseguir na universidade e ir encontrando cada vez mais pistas. E é claro, monstros e criaturas horríveis irão aparecer para te assombrar e te atacar. Em Obscure II, podemos ver uma notável melhora nos controles e nos gráficos. O jogo não se passa apenas na universidade, que ainda possui o mistério do jogo anterior, que não acabou. Temos personagens novos e dessa vez o jogo te apresenta diversas duplas pra você controlar. Nas duplas, você alterna entre os dois personagens que possuem habilidades únicas que são muito úteis pra prosseguir no jogo. Amy, por exemplo, pode juntar pedaços de letras e papéis rasgados e separados. Kenny é atleta e é o mais forte de todos. Em Obscure I e II, não se apegue muito aos personagens, pois muitos deles vão morrer ao decorrer da história, que é muito boa tanto no primeiro quanto no segundo jogo. Porém, na minha opinião, o segundo é bem melhor, mas não deixa o primeiro à desejar, que também é excelente. O jogo possui muitos momentos de adrenalina e com certeza vai te deixar muito tenso e com medo em muitas partes de escuridão e perigo. Sem falar nos sustos que acontecem a todo tempo...

#6 - Clock Tower 3


  Você não possui armas nesse jogo para se defender, a não ser quando você tem que enfrentar os chefões. Alyssa vai completar 15 anos e vive em sua escola longe de sua casa. Porém, perto de seu aniversário, ela recebe uma carta de sua mãe dizendo para ela se esconder até ela completar no mínimo 18 anos e não voltar para casa. Extremamente preocupada, Alyssa volta para sua casa e não encontra sua mãe, mas um homem estranho que ameaça a garota. Entrando em uma jornada para descobrir o segredo de sua família que a amaldiçoa e encontrar sua mãe, Alyssa descobre muitas coisas sobre seu avô, sua família e precisa sobreviver a stalkers que a perseguem e querem matá-la. O único meio de escapar deles é se escondendo. Alguns espíritos irão te ajudar ao percorrer do jogo se você ajudá-los a encontrar paz e descobrir o que aconteceu com eles, fazendo justiça para os mesmos. O jogo possui puzzles e garante muita adrenalina e sustos. É excelente! Um survival que não possui armas, mostrando que uma garota de apenas 15 anos pode usar seus instintos de sobrevivência para vencer seus medos e salvar sua própria vida.

#5 -  Rule of Rose



  Jennifer, ao andar de ônibus, se encontra de volta a seu passado sombrio: o orfanato no topo da colina. Rule of Rose é um jogo de horror psicológico. A garota volta ao passado e revive seus maiores pesadelos de quando era criança e esteve no local. Três órfãs, aparentemente "as mais notáveis" do local, possuíam um grupo "As Aristocratas" em que, a cada mês, todos os órfãos deviam buscar presentes para elas e seriam assim julgados, quem desse o pior presente seria castigado. O jogo então se passa assim, cada capítulo é um mês, e a cada mês você deve procurar pelos cenários um presente para as aristocratas. Um mês um coelho, no outro uma borboleta... Aos poucos, Jennifer vai tomando força para enfrentar as meninas e seus maiores medos. Ao longo do jogo, você vai encontrar órfãos desfigurados que vão tentar te atacar, e o seu único amigo é um cachorro chamado Brown, que te ajuda a encontrar itens e pistas, também te protege e te mostra qual caminho deve seguir. Jennifer não usa armas de fogo e nem se esconde, mas pode se defender com facas, machados e até uma pá de metal. Rule of Rose não possui muitos sustos, mas com certeza é muito macabro, já que o terror é psicológico, ao tempo todo você vê cenas bizarras e percebe que as crianças do orfanato não são crianças normais...

#4 - Silent Hill 2



  James recebe uma carta de sua mulher, o problema é que ela já faleceu há muito tempo. A carta pede para que ele vá para Silent Hill, uma cidade fantasma. Esse jogo da saga não requer que você tenha conhecimento e nem que tenha jogado outros, ou o primeiro. A história não é uma continuação direta, mas se passa em Silent Hill. Em sua jornada para encontrar sua falecida esposa e achando que está ficando louco, James vai encontrar monstros e vai precisar sobreviver para descobrir o que está acontecendo. No caminho, ele encontra pessoas na cidade que parecem não estar normais também, além d e Maria, uma mulher que parece muito com sua esposa. A cidade parece querer ensinar uma lição para James, através de tudo o que aconteceu em seu passado e o paradeiro da morte de sua esposa. Esse jogo com certeza vai te deixar com muita tensão e muito assustado. Jogue e verá! O meu preferido é o Silent Hill 3, que vem a seguir, porém, em quesito de história, esse é o melhor.


#3 - Silent Hill 3




  Curiosidade: Silent Hill 2: Revelação é um filme baseado nesse jogo. SH3 é uma continuação direta do primeiro Silent Hill. Heather Mason não para de ser assombrada por pesadelos que tem da cidade de Silent Hill, e em um dia de compras no shopping, fica com medo de um detetive que a persegue fazendo várias perguntas e afirmações sobre si mesma e seu pai. Com medo, Heather foge, mas se vê em um mundo alternativo no shopping, cheio de monstros bizarros querendo matá-la. Posteriormente, ela encontra com Claudia, uma religiosa aparentemente insana que diz que Heather será a responsável do renascimento de "Deus". Encontrando armas para se defender até voltar para sua casa, Heather se vê obrigada a ir para a cidade de Silent Hill para descobrir a sua ligação com a cidade e com toda essa loucura. A história do jogo é muito boa, junto com a jogabilidade e os cenários e criaturas totalmente macabros. Para prosseguir no jogo, assim como em SH2, você terá que resolver puzzles, encontrar chaves, itens e descobrir senhas. Até hoje confesso que fico com um pouco de medo ao jogar, e levo alguns sustos ainda. Ao terminar o jogo você pode liberar pela primeira vez em Silent Hill algumas roupas extras. Armas extras também poderão ser liberadas. Vale mencionar que esse é o primeiro (e único, até então) Silent Hill que possui uma personagem feminina de protagonista, e jogável.

#2 - Haunting Ground (Demento)

Fiona e seu amigo fiel, Hewie.

  Você irá notar várias semelhanças desse jogo com Rule of Rose. Fiona Belli sofre um acidente de carro com os seus pais e quando acorda, está presa em um castelo macabro e enorme. Sua única companhia é um pastor alemão branco, que irá protegê-la e ajudar a descobrir pistas e resolver quebra-cabeças para avançar no jogo. Fiona não possui armas e precisa fugir e se esconder de stalkers que a perseguem em todo o castelo. O jogo faz você ficar com muito medo e adrenalina, além de levar muitos sustos, porque ninguém sabe quando e onde algum stalker pode aparecer para te surpreender e te caçar. Conforme o jogo avança, a dificuldade aumenta, os stalkers que perseguem a menina e o cachorro vão ficando mais fortes e mais rápidos e Fiona percebe que ela possui algo consigo, e que é por isso que está sendo caçada por esses psicopatas dentro do castelo. Além disso, descobre que o local pertence a sua família. O resto da história você pode desvendar jogando essa obra prima da Capcom, que não foi muito bem divulgada por isso não é muito conhecido. Porém, é um jogo excelente, nota 10!

#1 - Fatal Frame (Trilogia)

As irmãs Mio e Mayu.
  Eu não sei vocês, mas se tem algo que me dá medo de verdade é lenda japonesa. E fantasmas, espíritos, entidades, seja lá como for. Fatal Frame, em geral, é um jogo japonês que possui seus inimigos como fantasmas que querem te machucar... e como se defender se eles já estão mortos? Sua única arma é uma câmera que tem o poder de exorcizá-los, e sua munição é basicamente diferentes filmes que você pode encontrar pelos cenários, para serem usados na câmera. Fantasmas vão surgir do nada o tempo todo, muitos deles são muito macabros MESMO e vão te dar muitos sustos o tempo todo. Os cenários são sempre escuros, sombrios e a trilha sonora vai ajudar a você ficar com mais medo ainda. Para prosseguir no jogo, o estilo clássico de survival horror predomina aqui também. É preciso encontrar chaves, itens e resolver quebra-cabeças para prosseguir. Em Fatal Frame, além disso tudo, em algumas ocasiões será preciso tirar fotos específicas para poder desvendar segredos e continuar seguindo no jogo. No primeiro jogo, Miku Hinasaki se vê obrigada por tamanha preocupação a ir procurar seu irmão desaparecido, que foi investigar a mansão Himuro e não deu notícias desde que chegou lá, há dias. Chegando na mansão, ao percorrer do jogo Miku deve se defender com a câmera dos espíritos que assombram o local, e aos poucos ela desvenda sobre o segredo que assombra a mansão e a todos que moravam lá, sem contar que descobre o paradeiro de seu irmão. Em Fatal Frame II, duas irmãs vão visitar um bosque, porém, Mayu se perde no meio da floresta perseguindo uma borboleta vermelha. Sua irmã Mio, protagonista do jogo, a segue, e as duas se encontram em uma vila abandonada, cheia de espíritos e segredos bizarros, até sobre as próprias irmãs. Fatal Frame III: The Tormented conta a história de Rei, uma mulher que perdeu seu marido em um acidente trágico de carro. Se culpando pelo acidente, Rei começa a ter pesadelos em uma mansão assombrada, e aos poucos, os espíritos invadem o mundo real. Querendo descobrir e se livrar da maldição de seus pesadelos, Rei contará com a ajuda de Miku, de FF1, que se tornou sua amiga e também Kei, tio de Mio e Mayu. Em geral, todos os três são muito bons. Os dois últimos, pra mim, são melhores do que o primeiro, porém fico em dúvida em qual escolho pra ser o meu preferido.

Sugestões: Querendo saber de mais jogos que ficaram fora da minha lista TOP 10 (porém são bons também), experimente os jogos de PlayStation 1 (PS1) e PCAlone In The Dark 4: The New Nightmare, o pai do survival horror e do terror nos games. Forbidden Siren e Kuon, mais dois jogos japoneses, porém, de criaturas e monstros, não de fantasmas. O primeiro Silent Hill, os clássicos Resident Evil, Resident Evil 2 e Resident Evil 3: Nemesis. Misturando survival horror com RPG, temos Parasite Eve e Parasite Eve 2. Se quer sobreviver a dinossauros, não pode deixar de jogar os clássicos e famosos Dino Crisis 1 e 2.

Já falamos de gerações passadas, por que não sugerir alguns jogos de PlayStation 3 também?
Em janeiro de 2015 lançou a remasterização do remake do primeiro Resident Evil, ficou excelente! Não espere muito terror de Resident Evil 5: Gold Edition e nem de Resident Evil 6, porém muita adrenalina e tensão farão parte da sua sobrevivência. Não deixe jamais de jogar The Last Of Us, obra prima que conta a história de um mundo apocalíptico infestado de zumbis onde você terá de pensar muito para sobreviver. Resident Evil Revelations é um ótimo jogo de survival, mas não melhor que sua sequência Resident Evil: Revelations 2, que já ganhou uma análise minha aqui no blog. Por último, mas não menos importante, temos o macabro The Evil Within.


segunda-feira, 30 de março de 2015

Resident Evil Revelations 2


Por Gabriel Gomes

Análise livre de spoilers!

PS: Estou falando da versão completa do jogo, seja digital ou física, que inclui todos os DLCs já lançados.

Resident Evil Revelations, inicialmente lançado para Nintendo 3DS exclusivamente, recebeu um port e foi relançado para as plataformas PS3, Xbox360 e PC mais tarde. Com o sucesso do jogo a Capcom começou a produzir o 2, embora os gráficos de Revelations não fossem tão bons, possui história bem envolvente e personagens clássicos de volta (Jill Valentine e Chris Redfield), contando a trama que acontece antes de Resident Evil 5. Finalmente, Revelations 2 foi lançado dia 19 de março aqui no Brasil para PC, PS3, PS4, Xbox One e Xbox360.

Sinópse
Revelations 2 não é uma continuação direta do primeiro. Ele se passa depois dos eventos de Resident Evil 5, e antes de Resident Evil 6. Claire Redfield, irmã de Chris Redfield, participa da Terra Save, que é contra o bioterrorismo. Junto dela está Moira Burton, filha de Barry Burton, membro da BSAA, tendo seus parceiros Chris Redfield e Jill Valentine, esteve junto com eles no incidente da mansão em Resident Evil e salvou Jill do caos de Raccoon City em Resident Evil 3. Pessoas misteriosas invadem o prédio onde está ocorrendo um evento da Terra Save. Eles capturam os membros da Terra Save, incluindo Claire e Moira. Elas acordam em uma prisão estranha, e logo descobrem que estão em uma ilha infestada por monstros e criaturas apavorantes. Notando que é uma situação de perigo e que não sabem o que está havendo, as garotas buscam por respostas enquanto fazem de tudo pra sobreviver e tentam se salvar do horror. Parece que tem alguma mulher misteriosa no comando, que fala com elas através de braceletes. 6 meses depois de descobrir que sua filha e Claire foram capturadas e levadas pra essa ilha, Barry Burton vai até o local para investigar e tentar resgatá-las. Lá, encontra uma garotinha misteriosa chamada Natalia, a qual ele necessita proteger durante sua jornada. Natalia é esperta e possui a habilidade sobrenatural de ver inimigos invisíveis e sentir a presença dos mesmos até quando estão longe.

Jogabilidade
Você controla Claire e Moira. Claire pode usar pistolas, espingarda, metralhadora e até uma magnum. Mas a munição é escassa e você precisa saber usá-la muito bem. Moira, devido a um trauma de infância, não usa armas de fogo, e manuseia uma lanterna para ajudar Claire e com um pé de cabra, pode ajudar no combate contra os inimigos. O jogo está repleto de puzzles (quebra cabeças, desafios estratégicos que você precisa pensar para passar por eles, resolvendo os mesmos) e locais trancados que obrigam você a procurar por itens como chaves para poder passar. A metade do jogo conta a história das garotas na ilha. Já a outra metade é com Barry e Natalia, procurando Claire e Moira para resgatá-las. Barry está todo armado e munição é o que não falta. Natalia pode sentir a presença de vários inimigos em um nível muito mais avançado do que Barry, e isso ajuda. Ela também pode passar por passagens bem pequenas e atirar tijolos em inimigos para desnorteá-los. Adicionalmente, o jogo não possui suporte online na campanha principal. Mas você pode jogar com alguém no modo 2 players. Alguém vai controlar Claire e a outra pessoa controlará Moira. O mesmo com Barry e Natalia.

A volta do survival horror
Na minha opinião, parece que desta vez a Capcom acertou em cheio. O survival horror parece estar de volta. A tensão, o medo, a adrenalina. A necessidade que você sente de sobreviver e o receio do que pode estar se escondendo na escuridão. Há vários momentos no jogo que deixam qualquer um tenso. E você precisa ser cuidadoso com as curas e com sua munição. O jogo não é difícil, mas também não é fácil. Os personagens se encontram em uma situação que é preciso fazer de tudo o que for preciso pra sobreviver e escapar do horror. Certas partes garantem alguns sustos e desespero. Particularmente, quando eu joguei ele pela primeira vez, levei alguns sustos e fiquei muito tenso em tantas partes... claro, morri inúmeras vezes também...

Digno de ser enumerado
Resident Evil Revelations 1 e 2 não são menos importantes do que os numerais da saga. Porém, são sub-séries, mesmo que cronológicas. Era digno de ser um Resident Evil 7, por exemplo. Jogo espetacular.

Inovações
Pela primeira vez em Resident Evil nós ganhamos o modo stealth. Os personagens podem agachar e andar dessa forma, também podendo atacar inimigos por trás silenciosamente com uma porrada só. Você agora pode pegar caixas e carregá-las para colocar nos lugares onde é necessário para progredir no jogo. Muitas vezes para alcançar algum lugar que seu personagem não consegue, ou também para ativar algum gerador. Nossos heróis agora possui um esquema de habilidades. Tipo no jogo The Last of Us para PS3. Dentre muitas habilidades, você pode, por exemplo, melhorar a vida, pode melhorar o poder de ataque e o poder de cura. Para comprá-las, você usa o PB, pontos que ganha conforme vai avançando no jogo e completando certos requisitos, também coletando algumas jóias como Topázio (100 PB), Rubi (250 PB), Safira (500 PB) e Esmeralda (1.000 PB). Além disso tudo, não poderia deixar de mencionar o sistema de esquiva, que está muito bom e bem prestativo. Fácil de usar. Assim você consegue esquivar de vários ataques de inimigos!


O que nós esperávamos
Muitos fãs, inclusive eu, esperávamos elementos clássicos e legais de volta. Uma coisa muito legal é a ligação que o jogo possui com Resident Evil 5, 6 e Revelations. O incidente da África é mencionado, o vírus Uroboros aparece novamente. Chris e Albert Wesker são mencionados, além de que no fim do jogo, você vai poder ver que os eventos de Resident Evil 6 estão começando a acontecer (o incidente de Tall Oaks, o caos na China...) Estão de volta os chefões (inclusive o final), modos extras e destraváveis como roupas, arquivos secretos (contam coisas bem interessantes) e armas bônus. Além de tudo isso, existem dois finais! Tudo isso eu vou mencionar no tópico a seguir. 


Concluindo:
Os Pontos Positivos


Tirando tudo o que eu mencionei aí em cima, vou resumir:

EnvolventeAté demais! A cada vez mais que avança no jogo e vai descobrindo mais sobre o que está acontecendo, descobrindo mais sobre os personagens, mais sobre a história... você quer avançar mais ainda pra descobrir mais ainda da trama. Sem contar que você literalmente se sente na pele dos personagens, e quer fazer de tudo pra que no fim, tudo fique bem e que eles consigam se salvar.

Emocionante
O que não falta é emoção. Sobrevivência, ação, tensão, adrenalina. Não tem como não se sentir emocionado conforme o jogo vai se desenrolando.

Episódios Extras
O jogo possui dois episódios extras DLC que estão inclusos na versão completa. Caso contrário, você precisa comprar para jogar. The Struggle (O Conflito) conta uma parte da história de Moira no jogo, que eu não vou contar pois contém spoilers. O outro, Little Miss (Mocinha), conta uma parte da história de Natalia, que é bem interessante e sombria, porém, especificamente nesse capítulo, pra mim o quesito de jogabilidade se torna um pouco chato por ser repetitivo.

Fator Replay altíssimo!
É uma das coisas que eu mais gosto. Por que? Porque assim é difícil de você enjoar do jogo. Você terminou o jogo uma vez? Ok. Mas pode fazer muito mais coisas. Você pode se desafiar e tentar terminar o jogo nas dificuldades Sobrevivente (dificuldade difícil) e Sem Escapatória, que é mais difícil ainda. A recompensa por terminar o jogo em tais dificuldades? Armas bônus como uma metralhadora (Chicago Typewriter, presente em Resident Evil 4), Besta, RPG (Lança Foguetes Infinito), furadeira, faca superior... sem contar os modos Contagem Regressiva (onde é preciso terminar o jogo correndo contra o tempo) e Invisível (onde todos os inimigos são invisíveis aos olhos de Claire e Barry). Por terminar esses modos, você libera a poderosa espada Katana para Moira e uma arma que solta bolhas para Natalia. Ao atirar bolhas nos inimigos, eles ficam parados por alguns segundos facilitando o combate. Além disso tudo, existem os emblemas secretos, larvas de inseto e desenhos de Kafka para você encontrar durante o jogo. Estão escondidos, mas encontrando eles, você pode ganhar estatuetas dos personagens e monstros do jogo (tipo figuras de ação 3D que você pode visualizar da cabeça aos pés, dar zoom e observar cada detalhe...), pode ver galeria de arte e o melhor: arquivos secretos. Os arquivos secretos contam fatos que chamam atenção: há um email de Barry para Chris, um email que a Jill mandou pra Barry depois de Resident Evil 5, anotações sobre várias coisas e muitos outros que eu não posso falar pois contém spoiler... O jogo possui dois finais: um final bom e o outro ruim. O final bom é o verdadeiro (ainda bem), mas se você quiser dar um replay e fazer algo diferente, poderá ver o final ruim, mesmo que seja só por curiosidade. Um dos fatores mais altos para o replay também são as roupas extras para todos os 4 personagens. Claire possui uma roupa de sniper, a outra roupa é a clássica que ela usou em Resident Evil 2 e por fim uma roupa de cowgirl. Barry possui o seu uniforme STARS que usou em Resident Evil e um uniforme de comandante. Natalia tem uma fantasia de seu bicho de pelúcia "Lottie" e um vestido preto. Moira tem uma roupa de ninja e a outra é uma versão "sobrevivente" da sua roupa comum. Além disso tudo para o modo campanha, temos o Raid Mode. O que você quer mais!?

Raid Mode
O modo de Raid possui muitas missões, onde seu objetivo é avançar e ir matando os inimigos que surgirem. A cada missão, a dificuldade vai aumentando. Ganhando experiência, você eleva o nível do seu personagem. Você pode equipar habilidades, pode escolher e personalizar suas armas, que possuem níveis assim como seu personagem. Todos os personagens do jogo estão presentes pra você poder escolher e jogar (menos Natalia, que é uma garotinha e não usa armas de fogo, né!). Temos Claire, Barry, Neil e Gina, por exemplo. De outros jogos, nós temos de volta Chris Redfield, Leon Kennedy, Jill Valentine, Hunk e Albert Wesker! As missões também possuem dificuldades: normal, difícil e muito difícil. Você pode jogar em modo 2 players com alguém do seu lado ou também com alguém pela internet, pois o Raid Mode possui suporte online. O Raid Mode para dois jogadores é cooperativo, e a pessoa que for jogar com você terá que ir ajudando você em sua jornada. A maioria das missões são cenários de Resident Evil 6, mas algumas são de Resident Evil Revelations e do próprio Revelations 2. Podemos ver em sua maioria, inimigos do próprio jogo, mas também aparecem alguns inimigos de Resident Evil 5, 6 e Revelations.

Gosto de quero mais
O final de Revelations 2 é muito marcante, excelente, impecável. E deixa na cara que haverá uma continuação. Agora resta saber se virá um Revelations 3 ou se a continuação vai se desenrolar em um Resident Evil 7 no futuro...


Os Pontos Negativos

Gráficos
Definitivamente o fator que mais incomoda. Os gráficos estão bonitos, mas não impecáveis. Na oitava geração, todos nós esperávamos bem mais.

Perda de desempenho nos consoles PS3 e Xbox360
De vez em quando o jogo dá uns lags nesses consoles, umas travadas que são bem chatas. Pelo menos só são em algumas vezes, principalmente quando está salvando.

Legendas PT-BR

Encontrei erros na tradução diversas vezes. Não sei o motivo, mas com certeza era necessário muito mais profissionalismo...

Mais curto que o comum
Revelations 2 não é um jogo curto, mas definitivamente é um jogo mais curto do que o comum em Resident Evil. Fiquei decepcionado com a duração pequena da parte de Claire e Moira no episódio 4.

Por fim, se você gosta de Resident Evil e/ou de tensão, terror, survival horror, não pode deixar de jogar este. Impecável. De 1 a 10, eu dou 9, tirando esse ponto pelos fatores negativos que mencionei logo em cima. 

sábado, 28 de março de 2015

Queen Of The Clouds - Tove Lo


Por: Yasmini Araújo

Eu tenho quase certeza que você já escutou esses versos em algum lugar:

"You're gone and I got to stay high
All the time to keep you off my mind (uhh)"


Masss, caso vocês nunca tenham ouvido falar e se interessaram que bom, porque hoje vou falar dela e de várias outras que abordam temas como términos, festas, distrações para esquecer o términos, novos relacionamentos ´w sobre isso que a sueca Tove Lo fala na maioria das músicas do seu primeiro álbum Queen Of The Clouds.

Habits (A música do verso que eu citei acima) foi muito tocada no exterior e o ritmo e a voz dela despertou curiosidade de conhecer o álbum da artista e o mais legal é que além de serem músicas animadas tem letras interessantes e mostra momentos que várias pessoas já passaram na vida, diferente de muitas músicas chiclete que só nos ganham pelo ritmo. Nesse post vou falar de algumas das minhas favoritas ❤


P.S.: O álbum dela é dividido em três partes e essas partes meio que introduzem os temas das músicas. A primeira intro é a The Sex, a segunda The Love e a última The Pain e eu não sei vocês, mas eu achei muito legal essa divisão, porque como o álbum trata de relacionamentos é muito interessante ela dividir as fases do relacionamento em letras de músicas para casa uma delas.



The Sex


Talking Body

Essa é a fase que ela que sexo e diversão, mas apenas isso! Ela não quer se envolver com ele, é apenas uma distração pra ajudar a esquecer dos problemas maiores ou até rompimentos sofridos. Todo mundo já viveu ou viverá essa fase em que você só quer se divertir, sem compromissos e sem preocupações. Em termos de ritmo é animadinha e envolvente.

"Day drunk into the night
Wanna keep you here
'Cause you dry my tears
Yeah, summer love and then fights
How it is for us"


Timebomb

É justamente sobre o relacionamento instável. Pode dar certo, pode dar errado, pode ser a melhor coisa que já aconteceu ou não. Mas o principal é que não é pra sempre e ele não é o único.

"We're not forever
You're not the one
You and I, we're a time
Bomb bomb bomb bomb"


The Love


The Way That I Am
Chegamos àquela fase da paixão (ahhh) e essa música fala muito de aceitação. E a mensagem principal é que não é porque ela está se apaixonando que ela vai mudar o jeito dela de ser. É uma mensagem importante porque atualmente as pessoas mudam muito para manter um relacionamento e isso acaba sendo prejudicial tanto para a relação quanto pra pessoa.

"Falling in love

And I hope that you want me
The way that I am!
Falling in love
And I know I can't change me
Do you undestand?"


The Pain


Habits (Stay High)

É a música mais famosa do álbum e uma das melhores. Sabe aquele namoro que você passou a viver num mundinho só de vocês? Imagine você sendo dispensada por esse cara. Pois é, é mais ou menos isso que a música fala. O único momento que ela consegue esquecer o cara é quando está chapada. Mas apesar do tema intenso o ritmo da música é bem envolvente e fácil de se identificar, afinal quem nunca né?


" You're gone and I got to stay high
All the time to keep you off my mind
High all the time to keep you off my mind
Spend my days locked in a haze
Tryin to forget you babe, I fall back down
Got to stay high all my life to forget I'm missing you"


Thousand Miles

Mais uma música da parte The Pain e essa é mais lentinha e mais "profunda", ela fala sobre o distanciamento do casal que é a fase mais difícil, é aquela fase que fica agonizando, você sente que não tá dando mais, mas mesmo assim quer continuar porque ainda ama. É mais ou menos isso.


"Fading away, when you're drunk and alone
Can't see my face in your heart anymore
Telling yourself you don't feel like beforeAnd that's been a rough
All of these thousand miles"

Eu recomendo o álbum porque ao contrário de muitos álbuns idealistas ele expõe a realidade da juventude apesar de não ser a ideal e pra mim o mais importante em um álbum é você se identificar e sentir algo nas letras. Eu espero que vocês se animem para ouvir o álbum todo ou pelo menos algumas das músicas que eu selecionei. Se tiverem alguma sugestão de análise deixem nos comentários nós vamos adorar ter sugestões de vocês, beijosss.



segunda-feira, 16 de março de 2015

The Evil Within - DLC #1: The Assignment


Por Gabriel Gomes


The Evil Within é um jogo do gênero de terror/survival horror produzido pela Bethesda Softworks, lançado primeiramente para PlayStation 3, PC e Xbox 360. Mais tarde, para PlayStation 4 e Xbox One, que visivelmente nestas plataformas está bem melhor em termos de desempenho e qualidade gráfica. Porém, hoje eu não estou aqui pra falar sobre o jogo em si, mas sim o DLC que lançou agora, dia 10 de março: The Assignment. Você pode adquiri-lo por $9,99 na Steam (PC), Live (Xbox) ou PSN (PS) separadamente, ou então por um pack onde você garante esse dlc e a pré venda do segundo e terceiro DLC. O segundo DLC vai continuar contando a história desse primeiro e vai se chamar The Consequence. Já o terceiro, você será capaz de controlar um monstro, algo que não tem nada a ver com os dois primeiros DLCs. Sebastian Castellanos é o protagonista do jogo, um detetive que vai investigar um caso misterioso, e junto dele, seus parceiros Joseph e Juli Kidman, que na verdade, é uma agente. Neste primeiro DLC, vemos a história do jogo de uma perspectiva diferente: podemos controlar e conhecer um pouco da história de Juli. Mas não só nesse DLC. No segundo, que está por vir, podemos conferir a continuação e o fim de sua história.

Juli é enviada para resgatar Leslie, que está dentro de um sistema (tipo Matrix) onde seus maiores pesadelos são criados. [SPOILERS A SEGUIR]Depois de perseguir um longo caminho e descobrir que se Leslie sair da máquina poderá ocorrer um caos no mundo real, a moça se nega a fazer tal missão. Seu chefe, então, se vira contra ela e pretende matá-la, e ela ainda está presa dentro do sistema infernal. Esse é praticamente o resumo, o DLC termina assim, deixando em aberta a continuação para o segundo que ainda está por vir: The Consequence.[FIM DO SPOILER]

The Assignment possui dois capítulos e uma duração bem considerável. Parece ser grande, dá pra aproveitar muito bem. Mas a seguir está o aviso mais importante para quem se dispõe a comprar e jogar: em The Assignment, Juli perde sua arma e só possui uma lanterna para iluminar seu caminho e resolver alguns desafios. Às vezes, você encontra garrafas, machados, armadilhas e telefones para distrair ou matar os inimigos que ameaçam impedir a sua jornada para encontrar Leslie. Em uma parte do DLC, perto do final, Juli recupera sua arma e você precisa atirar em monstros que estão chegando perto de você. Porém, logo depois, ela fica sem munição e só vamos poder atirar com Juli novamente no próximo DLC. The Assignment é focado em stealth. Se você não sabe qual gênero é esse, então vou explicar. Você precisa fazer silêncio, se esconder, não chamar atenção, distrair inimigos e quando precisa matá-los, é silenciosamente, ou a coisa pode ficar bem difícil pro seu lado. Novos monstros, bem bizarros, pelo visto, podem ser vistos nesse DLC. Muitos realmente não apareceram no jogo principal.


Minhas notas finais:

Gráficos
Não são lá aquelas coisas, nem excelentes. Mas são muito bons. Iluminação muito bem feita. Inimigos e personagens muito bem desenhados.

Som

A trilha sonora é impecável. Você fica com medo quando tudo está quieto e apenas parece estar calmo. Cada trilha sonora para cada situação. Combina perfeitamente quando você está com medo do que pode encontrar na próxima esquina do corredor e quando algum monstro te viu e você está correndo desesperadamente para achar algum lugar para poder se esconder. Sem mencionar a tensão que até quando está escondido, podem te achar, e fica aquela música de suspense sinistra no fundo...

História
The Assignment, além de contar um pouco da história de Juli, revela algumas coisas que ficaram sem explicação na história do jogo principal. Sem contar que ainda vamos ver muito mais disso no próximo DLC (mal posso esperar).

Jogabilidade
Você vai avançando pelos cenários e resolvendo alguns quebra cabeças de vez em quando (descobrir senha de cofre, montar uma sombra de uma estrela com a luz da sua lanterna, etc.), tem que bolar estratégias para passar por inimigos e algumas vezes precisará encontrar cartões e chaves pelo cenário para poder prosseguir por locais que antes estavam bloqueados. Os controles são bem fáceis de ser manipulados. Segurando um botão você pode correr mais rápido (cuidado, Juli se cansa facilmente, ainda mais porque está calçando salto alto. Gente, como ela consegue?), um outro botão faz ela agachar, outro botão de ação e outro para ela chutar inimigos quando necessário. Não tive nenhum problema.

Inimigos
Sinistramente ótimos. Em certa parte do jogo, você encontra alguns invisíveis. Em outra, monstros que são cegos, e que explodem com o contato (porém, não são surdos!). Além desses dois inimigos e outros que vai encontrar, o pior de todos é um ser totalmente bizarro com um holofote na cabeça e pernas femininas (não entendi até hoje), que vai te perseguir em certas partes do DLC. Sim, é bastante rápido e totalmente amedrontador. Se ele te pegar... já era!

Desempenho
Bom, eu joguei no PS3, e em certas partes, não vou negar, deu alguns lags, mas isso só quando o jogo foi carregado recentemente. Depois de alguns segundos, voltou a rodar normalmente.

Cenários

Totalmente horripilantes, combinando com a atmosfera e o medo que o jogo propõe. Corredores e salas escuras, abandonadas, sujas, às vezes com sangue ou corpos mortos, mensagens e objetos sinistros. Não tem como descrever muito bem, só jogando você poderá ver o quanto são excelentes. No fim do DLC, Juli tem que atravessar uma praça deserta e um cemitério, na madrugada, para poder chegar a uma igreja.

Finalmente, The Assignment é tão bom quanto o jogo principal, só senti falta da arma porque não sou muito chegado a stealth, mas mesmo assim, eu recomendo! É terror do começo ao fim, e você se sente tenso a toda hora, ainda mais sem muita proteção! Você sente que precisa sobreviver e tem que pensar o tempo todo para fazer isso a qualquer custo. Se você gosta de survival horror não pode deixar de jogar The Evil Within e nem esse DLC! O preço é muito bom e vale a pena, fazendo sentido com o conteúdo maravilhoso que The Assignment tem a oferecer. Porém, sinto que The Consequence vai vir bem melhor, pois depois de tudo o que passei com Juli Kidman, estou com vontade de começar a atirar...